Nos encontramos hoje- os "vagabundos"- Carlos De Giovanni, Hermes Barboza, Ivan Arruda e eu para umas cervejas e tira gosto no Bar do Seu Menino, no redondo do Borba Gato. Ficamos por ali das 11h30 às 16h, vagabundeando, prozeando e mamando umas Brahmas.
Rolou de tudo: política, causos, piadas, futebol, amenidades, bobagens. Tive impressão que já os conhecia há tempos. Foi o primeiro de outros encontros vindouros. Espero.
Obrigado aos meus novos amigos pelo prazer e horas tão agradáveis.
6 comentários:
Olá pessoal! Quero falar que hoje foi um sábado muito especial, uma dia especial!
Hermes, Ivan, Lukas e eu nos encontramos, falamos sobre (e não 'do') meu Presidente, sobre a Sra. Dilma, Chavez, Serra, Osmar, Richa, candidatos e candidadas, sobre pessoas comuns como nós, sobre desocupados que acham que os outros é que são, sobre a Vida!
Tudo regado à Brahma (imposição do Lukas, eu prefiro Bohêmia.. rs) e petiscos!
Vejam as fotos no www.carlosdegiovanni.blogspot.com
Foi realmente um dia especial!
Gramsci tem razão
Gilson Caroni Filho
Em uma guerra onde cada queda nas pesquisas repercute como a perda de um exército do candidato tucano, a grande imprensa brasileira tem a reação previsível. Emissoras de televisão, jornais e revistas semanais se unem em grupos, deixando a confiança em uma improvável virada de José Serra se avolumar até atingir o êxtase nos estratos sociais que lhe dão sustentação rarefeita. Tal comportamento, onde todos os meios de comunicação atuam de forma orquestrada, em fina sintonia com os comitês de campanha, traduz a relação simbiótica entre o tucanato e as famílias que controlam os mecanismos de produção e difusão informativos. No estreitamento do processo, um projeta no outro seus interesses pessoais e políticos. Serra é a mídia. A mídia é Serra.
Cria-se uma vivência de alienação, situação de risco escolhida para se experimentar um novo cenário golpista. Neste clima, são negadas as dificuldades em se resolver os problemas sociais, políticos, econômicos e ideológicos de uma candidatura fadada a um “enterro de Gioconda”. É por esta anestesia da razão, alheamento da realidade, que se acentua a autoconfiança dos milicianos encastelados nas editorias de Política. Só assim acreditam que o desejo poderá ser satisfeito em um passe de mágica. Transitam pela animação da onipotência, acreditando possuir a força ilimitada dos deuses. Quando, no entanto, a história mostra seu compasso, o efeito delirante dá lugar ao desconforto da depressão e do vazio ameaçador. Serra é a mídia. A mídia é Serra.
Não há espaço para o contraditório. Publicações que não fazem parte do pool tucano são censuradas no campo jornalístico. Escândalos são fabricados em escala crescente. Denúncias publicadas sem apuração. O contraditório inexiste. A imprensa golpista, involuntariamente, reaviva a advertência de Gramsci: enquanto o mundo velho não se finda e o novo não se afirma, a sociedade vive num estágio de morbidez latente, apta a produzir seus fenômenos mais perversos. Nesse interregno, os Mervais, Leitões, Noblats, Josias e Fernandos, dentre tantos outros, fazem, ou tentam fazer, o retorno a uma formação política infantilizada, desagregada e primitiva.
Se for justa a indignação dos que militam no campo democrático, a perplexidade é imperdoável. Desculpem-me a sinceridade da pergunta, mas que tipo de comportamento vocês esperavam da mídia brasileira: isenção, equilíbrio, não alinhamento com a direita? Que os proprietários dos veículos fossem capazes de contrariar seus interesses financeiros e políticos em nome da cobertura lisa do processo democrático? O padrão editorial predominante em 1954 não se repetiu dez anos depois? Desde a eleição de Lula a que temos assistido? Por que razão ficamos esperando que agora fosse diferente?
Será que é preciso lembrar que continuamos vivendo em uma sociedade determinada pelos interesses de classe? E, quando se trata do principal, não podemos esquecer que somos o outro lado, os inimigos a serem derrotados, mais ainda a Dilma e o que ela representa simbolicamente. Ficar surpresos nos remete a uma ingenuidade inadmissível.
A credibilidade no jornalismo é puro mito, pura hipocrisia, recurso de marketing usado pelas empresas. Apesar de sabermos disso, esperamos, lá no fundo de nossas almas, que seja diferente, que a prática da mídia burguesa seja semelhante a seu discurso publicitário, mas não é e não será jamais. A única forma de travar a batalha democrática no campo informativo é criar veículos eficientes, na forma e no conteúdo, que estejam a serviço dos interesses da maioria da população. E isto não é para “fazer a cabeça” do povão, mas simplesmente articular um discurso, uma argumentação contrária à estrutura narrativa da imprensa que representa o establishment. Se falarmos em luta pela hegemonia, como ignorar questões centrais?
Queremos “absolvição” por termos desconcentrado o mercado publicitário e realizado a Confecom? Creio que não. Para continuar reerguendo o País do descalabro, da frustração e da desesperança, o que podemos esperar senão som e fúria dos aparelhos ideológicos burgueses? A ausência de poder sobre a situação fará aumentar o rugido, o desejo destrutivo de forças que subestimaram a sociedade brasileira, que a ignora solenemente.
Todos os sinais de alarme já soaram. O velho Gramsci era do ramo. Ninguém poderá dizer, desta vez, que não foi alertado a tempo.
Via Carta Maior
Lukas, conhecer e encontrar gente boa é sempre um prazer indescritível. E receber um livro autografado de artista famoso depois de uma boa conversa e ótimas risadas, é tudo de bom. Muito obrigado. A sua segunda-feira não será tão boa como foi esse nosso sábado, mas fica a certeza de que um guerreiro muito inteligente e humano vencerá uma outra batalha para que outros sábados como esse ocorra em nossas vidas.
Abraços a você, ao Carlos novos amigos e ao Hermes a quem muito estimo.
Não consigo esquecer das pessoas que você citou que gostam e se preocupam com você e nos pediu confidências. Como sou fiel aos amigos, não falarei nenhum nome, nem mesmo o do Germano Sordi - maninho para os íntimos - citarei.
Um forte abraço
Ivan
Vamos aguardar qual será a "denúncia", "escandalo", que o PIG vai aprontar à vespera da eleição contra Dilma.
Lula foi a palanque denunciar que o PIG nao tem coragem de assumir que apóia Cerra ao lançar um factóide semanal, atraves do Oia.
E se der um treco na Dilma quem assume é o Michael(FHC de carteirinha) e ai adeus PT RSRSRSRSRS.
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