2.8.10

Domingo legal

Ontem escrevi que o sabadão fou cavernoso pras bandas de tio Lukas. Garganta em petição de miséria e muita dor. Sem ânimo pra nada. Pra compensar, ontem, domingo, foi bem legal. A gargoela deu uma folga, pouca dor e baixo nível de secreção. Fui lá pro Borba gato ver a galera. Tomei uma lata no bar do Tuti e bati papo com amigos.
Bar lotado, copos cheios, sinuca rolando solta, muito papo furado. Nessas idas lá no bairro eu vejo o quanto o pessoal gosta de mim. Certa hora fui ao banheiro e comecei a fazer bicão. Aí respirei fundo e sublimei a emoção. Já fazia uns 40 dias que não via ninguém. Amizade é algo sublime.
Depois fui no bar do Nelson. Tava meio fraco talvez devido à chuva. Tomei uma garrafa com um amigo que já havia tomado 4 cachaças, uma cerva e tava bem embalado. Que ele gosta de mim falou umas seis vezes )e batendo no meu ombro, Ui!).
Lembrou de uma visita que fiz a ele quando de um derrame, há sete anos, e nossa emoção quando ele arriscou andar um pouco..
"Lukas. Fazia dois meses que eu tava na cadeira de rodas. Naquele dia você foi em casa, conversou comigo e me levantei da cadeira. Você ficou com medo de eu cair. Dei quatro passos e a gente começou a dar risada, lembra?". disse o João, com os olhos rasos.
O resto do domingo foi bacana também. Tô escrevendo isso porque faz tempo que não publico um "relatório" sobre minha saúde e às vezes alguns noqueiros podem querer saber da situação.
Tô naquela, aguardando dias melhores.

12 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns Lukas por sua recuperação e você esta certo mesmo amizade é algo sublime e nos ajudam muito.
Um grande abraço
Edmilson

Dinor Chagas disse...

Olá Lukas.
Passa seu endereço em meu email que levarei uma caixinha de cerva (Qual marca?) pra tu.
Pelo jeito tu não tá proibido de uns golins...

Abraço

Anônimo disse...

Lukas, Lukas, eu achava redundância quando ouvia alguém dizer pessoa humana. Lendo os seus depoimentos e narrativas, principalmente dessas mais difíceis, não há como não nos sensibilizarmos com suas emoções.
Não sabia que cerveja era bom para a garganta. Para refluxo será que é boa também?
Que Jesus o ilumine e parabéns por não se abater na adversidade.
abs
Ivan

lukas disse...

Ivan, meu amigo: cerveja não deve ser bom pra garganta; Gelada é um complicador. Mas você sabe do meu problema. Não tem nada a ver com dor de garganta. Dia desses eu reclamei com um amigo e ele falou pra eu tomar conhaque com limão. Pensei: se conhaque curasse o meu mal eu tomava um litro, no bico. Depois era só chamar o Siate.
Abraço pra ti.

Carlos AF De Giovanni disse...

Eita, que beleza!!!
Bom te "ver" animado, entre amigos, vivo!
Dá próxima vez, vê se me chama, prá tomarmos umas juntos!
Grande abraço!
Carlos

Anônimo disse...

Valeu Lukas.
Hoje estou decepcionado com uma pessoa que imaginava sensata e humanda também. Dessas que não gostam de tapar o sol com uma peneira. Mas ela se mostrou, infelizmente, sobretudo interesseira. São desafios ao exercício dos nossos sentimentos, acautelamentos e compromissos.
Ivan

Wilsoleaks Alves disse...

Já eu nunca me decepciono com ninguém, conheço o suficiente da natureza humana para nunca exigir além de seus limites.
Não sou infalível, por isso não exijo perfeição em nenhuma personalidade ou instituição.
Lula, Dilma ou o Partido dos Trabalhadores não estão acima das quimeras humanas, porém, estão em patamar bem mais elevado que seus opositores, isto sim é que os qualifica, apenas isto.

Wilsoleaks Alves disse...

Também não me sinto insultado ante a pecha de interesseiro, até porque, em parte é verdade.
Sou mesmo interesseiro, quem não é?
Apenas meu interesse é coletivo, é o bem estar de meu povo que me interessa. E só!

Insatisfeito disse...

Será que esse Wilson agora quer virar político?

Fujam para as montanhas!!!

Anônimo disse...

Te desejo o melhor...
abraços Josi

Anônimo disse...

Lukinha,

Dias melhores virão. Força!

Abraços
Helena

Anônimo disse...

Parabéns pela recuperação e pela sua luta, continue firme, sempre otimista que dia a dia sua saúde vai melhorar e em breve estará 100%.

Abraço,

João Francisco de Oliveira