14.5.10

Maringá cresce

Hoje, depois de um tempão, fui dar uma voltinha aqui por perto. Fiquei de queixo caído com a quantidade e qualidade das casas que estão sendo contruídas no bairro. De vez em quando a gente vê quando passa de carro e não repara muito.
Quando nos mudamos , em 2000, dava pra contar as casas e sobrados. Era um matagal só, solidão total. Grilos e vagalumes à noite; lagartos pelas ruas, quero-queros e lebrões. E sapos enormes no quintal em época do estio. Nem parecia que a gente estava em Maringá.
Da Carlos Borges até a 22 de maio (que emenda com a Itororó, nos fundos do Country) quase não existem mais terrenos vagos. Uma loucura.
Esse "boom" da (olha o cacófato) construção civil não é privilégio aqui do bairro. Os jardins Itália 1 e 2, entre o Contorno Sul e avenida Nildo Ribeiro, teve um crescimento assustador. Em 2007, quando íamos pedalar por ali nos domingos de manhã, também dava pra contar as casas. Fechou de construção.
Pra complementar: de uns quatro anos pra cá nunca mais vimos lebrões, lagartos, sapos e vagalumes. Até os quero-queros e corujas estão desaparecendo. O cimento toma conta. Teve uma época em que pegamos 11 sapos no quintal num período de dois meses. Colossais, mas já se definhando. Sabendo que o bicho homem estava tomando conta do lugar. Dava o maior trabalho, mas eu os pegava num balde e levava pra algum terreno vazio aqui perto. Dá saudade.
Sempre tive consciência que eles chegaram aqui primeiro. A gente que invadiu o lugar sagrado deles.

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