2.4.09

Eu era rabugento e não sabia

Do Rabugentos, em março de 2008:
Tô eu hoje na fila de um açougue de um supermercado aqui perto de casa. Fiquei uns 10 minutos ali e, ao ser atendido, pedi meio quilo de fígado de boi.
O cara me atendeu, trouxe a carne, e antes que eu pedisse mais um item que eu iria levar ele já chamou uma mulher que estava a meu lado pra ser atendida. Dei uma paradinha pra ver se ambos se tocavam... mas que nada. Ele atendeu a gordona.
Eu zarpei, dei uma disfarçada, e enfiei o pacote de fígado em meio de uma prateleira de gelatina.Na hora que começar a feder eles acham. (Lukas)

4 comentários:

Anônimo disse...

Lukas,
A questão que trouxe à luz, tão comum no nosso cotidiano, reflete a cultura de nosso povo, onde os princípios de direito, de igualdade e de razoabilidade que deveriam vir do berço necessitam por vezes ser aprendidos nos bancos escolares, e mesmo neste caso, sem a garantia de que seja suficiente para a mudança dos maus hábitos.
Exemplos como citou não faltam em nosso dia-a-dia, infelizmente. Um bom tema para tratar em seus cartuns.
Forjar um novo homem será preciso, mas sob o capitalismo temos presente que isso não será possível.
[ZT]

Anônimo disse...

Meio quilo de fígado de boi ? Se eu fosse o açougueiro eu nem atendia... E tem outra: o funcionário que vai ter que limpar esse fígado podre dalí a alguns dias ou semanas é um miserável. Coitado. Isso sim é total falta de respeito e de educação.

Anônimo disse...

Ih, eu to véio e preciso pedir baixa do clube dos "Rabugentos". Nesses casos eu espero para reclamar só depois de ser mal atendido por umas 5 ou 6 vezes.

Octávio Rossi disse...

uhauhauhuahuahuahuahauhauhahaha
Acho que essa atitude de esconder fígado de boi nas prateleiras é fenomenal, poderia virar campanha. "esconda meio quilo de fígado na prateleira do mercado que te sacaneia".