A imprensa não é ideológica. Criar "crises artificiais", o que nunca deu certo, visto a aprovação do governo Lula, foi a tentativa sistemática da imprensa oposicionista (pensem: não independente, mas oposicionista) de minar o governo.
Prática política partidária de motivações muito pequenas para a grandeza da história de nossa imprensa. O que nos estarrece é que essa parte de nossa imprensa não é nem mais ideológica."Ideologia" diz respeito a relações de força em uma sociedade e, um caso em particular, é a relação de forças partidiárias. Mas como as sociedades são complexas, a instância partidária nem sempre é a face mais importante, representativa, daquela relação de forças (a política econômica do governo Lula é uma política de esquerda?).
Ora, nossos jornais não aspiram a complexidade necessária das relações de força, não são ideológicos. São meramente partidários. Não tem pontos de vista a serem defendidos. Tem agremiações. Não se sabe se a Folha é realmente um jornal conservador ou progressista. Ninguém sabe se é a favor ou contra a liberação das drogas, do casamento entre homossexuais, das formas de combate ao racismo, etc. Depende do momento. Se Arthur Virgílio disser que é contra e Lula disser que é a favor, independente do objeto do qual se é contra ou a favor, a Folha será contra.
No caso inverso, invertida estará sua opinião. Só isso.
É pouco.
Para o sonho do velho Frias.
(Wenden- do Jacarandá da Bahia)
2 comentários:
Esse discurso contra imprensa, chamando ela de golpista, tá pior que as falas do odorico paraguaçu.
Achei ótimo este texto do Weden!!!
Já havia lido em outro blog e merece nota 10!
Relata a infeliz realidade da grande imprensa do Brasil acomunada com a elite direitista frustada e perdida com os resultados das pesquisas com o crescimento da aceitação do Presidente Lula!
Veja, que o povo não está nem aí para fábrica de crises que se transformou a imprensa.
Estão dando bananas para imprensa que ainda crê ser um quarto poder!
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