Dia desses no Liberdade de Expressão, na CBN, Heródoto Barbeiro perguntou pra Arthur Xexéu e Cony qual a invenção do século XX que eles achavam mais importantes e geniais. Pintou até papo de bomba atômica, exploração da lua e do espaço, cinema falado e mais um mundaréu de coisas, entre elas as descobertas de vacinas e remédios. Mas depois o três foram unânimes: a Internet é a melhor invenção do século passado.
Nesse meu mundinho, eu também tenho a convicção que é mesmo. Gente da Bahia comentando no Casa; do Rio de Janeiro, Curitiba, São Paulo, Brasília, Londrina, Japão, e outros lugares. E mais e-mails dos EUA, Japão, Inglaterra, Portugal e Espanha.
Realmente é algo revolucionário. Eu falo com a mana lá nos EUA em tempo real pelo MSN; escrevo o que penso através do blog; mando e-mails lá pra Curitiba sem precisar ir aos Correios; compro livros, Cds e Dvds; leio jornais e revistas e acesso blogs interessantes.
Quero fazer um Yakissoba? Entro no Goggle e puxo a receita. Deve ter trocentas mil receitas desse prato japonês.
É legal? É. É claro que é.
Hoje mesmo eu li sobre a Grande Fome na Irlanda, onde milhões morreram devido a um fungo que atacou a plantação de batatas, principal fonte de alimentação do país (1840). E por ai vai.
Mas a gente não pode deixar esse mundo virtual engolir o real. Por isso eu vou em botecos, revistaria, pet shops, feiras-livres, e sempre que possível mando ver um rango aqui no barraco com os amigos e amigas.
7 comentários:
Lukas, eu também acho a internet uma coisa fantástica. O fato de conversarmos em tempo real com pessoas que estão do outro lado do mundo a um custo irrisório, poder compartilhar textos, imagens e sons apenas apertando um botão, ter acesso imediato a informações antes de difícil acesso e tantos outros benefícios realmente é algo fascinante.
Mas essa noite perdi o sono e tava analisando um outro aspecto dessa tecnologia.
Por um lado os MSNs e os ORKUTs da vida estão fazendo com que pessoas não percam o contato umas das outras. Eu mesmo reencontrei diversas pessoas que não via há anos no Orkut e mantenho contato permanente com amigos que estão distante pelo MSN, coisa que seria impossível no tempo do telefone e das cartas.
Mas essa mesma tecnologia também torna as relações mais frias. Existem pessoas enviando e-mail para o colega que trabalha ao lado ao invés de dirigir-lhe a palavra. Outros ao invés de ir até a casa do amigo e dar um abraço no dia do aniversário prefere deixar uma mensagem no orkut...
Sei lá, as vezes tenho a impressão que com o tempo vamos nos relacionar apenas com máquinas. Será que to pirando?????
Ao André: Quis dizer bem isso. Que a Rede é legal, é. Mas a gente está se perdendo no meio dela. Acabou o contato físico pra muitos. Como eu disse: não tem lugar melhor que um botecão pra você escutar e falar um monte de tranqueiras. MSN e Orkut são legais mas eu caí fora já vai pra uns 6 meses.
Abracinho pra você.
Creio que existe a possibilidade daquilo que o Andre comentou acontecer, ou seja, as pessoas passarem a se relacionar somente com e através das máquinas.
As vezes penso que conheço pessoas mais a fundo nesse meio, do que pessoalmente.
Sábado eu teria a oportunidade de conhecer pessoas de todo o Brasil pessoalmente, que já conheço virtualmente. Estranho dizer isso mas é verdade.
Haverá um encontro de blogueiros na capital.
Lukas, qual ou quais botecos voce frequenta?
Ao anônimo das 20h22: Eu fico mais aqui na área, na região do Borba Gato. Eu moro no Jardim Bela Vista, ao lado do Monções. O bairro é um tédio.
Vou no bar do Tuti, na avenida Nildo Ribeiro; bar do Nelson,lá no Borba(rua da circular) e de vez enquando no Guerra, que fica ao lado do posto de combustível, no redondo. Sempre com minha bike e o guarda-chuva dentro da mochila.
Abracinho.
Qquer hora vou dar uns role pelos botecos para ver se te encontro e trocarmos figurinhas, pq sei que o convite para um rangão no seu barraco fica dificil.
Abraços.
Adriano: ranguinho aqui no barraco é rapidinho. Fim de ano agora vai ter uns 3. E-mailze pra nós: lukas@wnet.com.br
Só não vale trazer um mundáreu de gente.
Abraço
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