8.2.07

Cidadão maringaense

De um "anônimo" comentando no blog do Rigon:
De uma infância pobre, mas feliz, vivida integralmente em Maringá, guardo na memória muitos momentos inesquecíveis. Não há como negar que a antiga rodoviária faz parte da minha história de maringaense por nascimento e amor à este chão.
Hoje, com 48 anos de idade, ao ver a notícia do embargo da antiga rodoviária senti um aperto muito forte no coração. Ali tem um pedacinho da minha vida e de centena de milhares de pessoas que fizeram acontecer a história de Maringá. É muito triste o estado de abandono que se encontra aquele espaço público.
É a história viva agonizando e pedindo socorro. Não dá para disfarçar as lágrimas enquanto escrevo este pequeno texto.Estou também sentindo raiva da minha impotência diante deste fato. Raiva por não poder fazer nada, a não ser manifestar o meu pensamento. Pensamento tão difícil de ser manifestado em uma sociedade onde o que impera é o pensamento único: a lógica do lucro.
O que me dá mais raiva ainda é assistir, impassível, pessoas que nada tem a ver com a história desta cidade incentivando a destruição de uma parte importante da memória de nossas vidas. Muito obrigado pela oportunidade que este espaço me dá para manifestar o que estou sentindo.

3 comentários:

Xuxa e Vanessa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Sacanagem aí. Não removi porra nenhuma. Que postou, queira fazê-lo novamente.

Anônimo disse...

saudades das tiazinhas que a gente levava pro hotel paulistano, ou são rafael, ou hotel do norte. Era cincão prá tiazinha e cincão pro hotelzinho (instante era o nome da taxa, o pernoite era mais caro, mas ninguém pegava).