18.4.06

Piadinha besta

Era um capiau baixinho, afobado, todo aflito. E no mesmo arraial morava uma dona que era a tara do nanico. Um dia ele topa com ela num carreador todo deserto. Fala daqui e dali, ele com o coração na mão, leva no papo e vão pra uma moita.
A dona era muito alta, a moita desconfortável. Tinha que ser em pé. E vai o baixinho catando toco e pedra pra subir, fungando e suando que nem condenado; a dona quase desistindo...
Ele sobe no toco, alcança a mulher meio desajeitado, não acha a posição, não chega direito ao ponto, aquele sofrimento.
E no meio da farra eles ouvem vozes. A mulher levanta a calcinha, as saias, e sai correndo. O baixinho cai no chão, se levanta assustado, mal fecha as calças, sai correndo detrás da moita, desesperado, gritando:
-Espera! Volta, pelo amor de Deus!!
Mas a mulher já tinha sumido e ele dá de cara com um pessoal passando no caminho. Chega pra perto deles e quase com lágrimas nos olhos, todo trêmulo, pergunta:
- Escuta... vocês não viram uma mulher meio comida passar por aí?

Um comentário:

Anônimo disse...

Rapaz, essa é Fraca.

Vai uma aí, não sei se você já conhece.


Tava um cara cabeludo, com a barba por fazer andando num ônibus da TCCC. De repente chega uma freirinha e senta-se logo à frente do rapaz.
O cara não consegue tirar os olhos da freirinha. Quando a mesma vai descer do buzão, ele não aguenta e suspira, em voz alta:-Que freirinha mais gostosa.
A freirinha desce do circular indignada e
esbravejando muito.
O cobrador(naquele tempo ainda tinha) que estava reparando na cena, chama o cabeludo e diz:
- Tá a fim de comer a freirinha? Eu tenho uma idéia que pode dar certo. Essa freirinha toda sexta-feira pega o buzão e desce no cemitério, não sei o que vai fazer. Você é cabeludo, meio barbudo. Enrola um lençol no corpo, tipo uma túnica. Fica escondido. Quando ela aparecer, você pula na frente dela, fala que é Jesus e que quer transar com ela. Talvez dê certo.

Daí o cabeludo diz que achou uma boa idéia, que talvez pudesse dar certo, e que iria tentar.
Na sexta-feira o cara se dirige para o cemitério. Lá por volta daz Dez da noite, se enrola em um lençol e fica esperando. Tudo a maior escuridão.
Cerca de dez minutos depois ele vê um vulto vindo pelo corredor entre as sepulturas. Quando a freirinha chega mais perto ele salta em sua frente provocando um susto na freira.
Ele então diz: - Calma irmã. Não tenha medo, eu sou o mestre. Todas as suas preces vão ser atendidas. Só que você terá que transar comigo.

A freirinha cabisbaixa responde: - Mas mestre eu jurei votos de castidade. Só se for sexo anal.

O cabeludo então diz: Tudo bem, pode ser!

A freirinha levanta o hábito, reclina-se sobre uma sepultura e o cabeludo chega a vara.

Algum tempo depois, após ter satisfeito seu desejo, o cabeludo pensa : - vou sacanear essa freirinha.
Afasta-se dela, retira o lençol e diz , gargalhando: - Há, há, há. Eu não sou Jesus coisa nenhuma. Eu sou aquele cabeludo da circular.

E a freirinha, retirando o véu, responde: - Há, há, há. E eu não sou freirinha coisa nenhuma. Eu sou o cobrador!