7.7.11

Mais mulher no governo

A presidente Dilma Rousseff deverá apresentar a nova ministra dos Transportes ainda hoje.

49 comentários:

Roland Nazareno Taniguchi Jr. disse...

Caiu o ministro dos transportes...
custa crer que um ministério da importância estratégica como o dos transportes esteja nas mãos de pessoas de tão baixo nível comportamental, intelectual e moral como essas figuras que estrelaram essa pecinha promocional do PR. Coisa grotesca e vergonhosa a cena de canalhice política e vulgaridade exposta no filmeto dado a público desde 2009. A cainçalha que se apoderou do Palácio do Governo e do Congresso Nacional, amplia, estimula e explora esse bordel em que se tornaram as instituições aparelhadas da república brasileira. Imaginem, pela amostra, o que já rolou e rola, cada vez mais, nos gabinetes desde os mais altos até abaixo. Delenda PT et caterva.

Anônimo disse...

Esta mulher pelo menos tem peito(sic), já o ministro Nascimento roubou nas vistas da Dilma
Ele tinha um filho tão competente na realização de negócios imobiliários quanto Lulinha em games para celular… Ambos, somente pela capacidade própria, multiplicaram o patrimônio pessoal de forma jamais vista na história desse país.

Pastor André disse...

E agora Dilma??? O que fazer com o companheiro de pesca do Chefe. O Ilustre Senador que ocupa a vaga do ex-ministro. Vai ter que arrumar uma mesa para ele no colo da Viúva.

É por esse motivo que eles insistem em calar a imprensa.

Wilsoleaks Alves disse...

Essa aí também, Xula Miranda, faz parte das convertidas arrependidas?
Caraca meu!
Corremos sério risco de ainda vermos Rita Lee com um rosário ou a Baby Consuelo recitando salmos.

Roland Nazareno Taniguchi Jr. disse...

Será leviandade afirmar-se que temos no comando da nação uma quadrilha? E não é de São João.

A verdade, quando os fatos apontam a ação indesmentível de um grupo de canalhordas, não pode ser levada à conta de leviandade.

Omiti-la é compactuar com a bandalheira.

Roland Nazareno Taniguchi Jr. disse...

Onde estão os miltontos????

Onde estão os PTbas???

Cadê os defensores dos desgovernos PTbas???

Todos estão dentro de seus covis!!!

É ou não é uma HERANÇA MALDITA!!!

Anônimo disse...

Em 6 meses caiu 2 milistros, tanto roubo dos petistas....

Wilsoleaks Alves disse...

A diferença do governo progressista do PT para o conservador do PSDB é que sob a égide dos trabalhadores o erário invariavelmente é vigiado pela direita e sua aliada imprensa e também pelos militantes de esquerda, sempre ciosos de suas obrigações.
Já governos conservadores são vigiados apenas pela esquerda já que a direita não se importa com a probidade quando está locupletada no poder e a imprensa comprada muito menos.
A título de ilustração vejam que o Brasil governado pelo PT está muito bem, progredindo, mesmo quando países pelo mundo todo estão quebrando, ao passo que São Paulo, governado pelo PSDB, que foi o estado mais rico da Nação, já não ostenta mais esta condição e a cada ano de gestão tucana, regride.

Antonio Carlos disse...

O governo do PSDB realmente era mais corrupto do que o PT, como disse o Wilson, mas...sempre existe um mas...
O escândalo que envolveu o ministro dos transportes, o senador licenciado do PR, Alfredo Nascimento, não é propriamente uma "novidade". Desde a gestão Lula a pasta comandada por Nascimento era alvo de várias denúncias por parte da grande mídia, em particular no DNIT, órgão responsável pela manutenção e recuperação das rodovias federais. O governo da frente popular que é um verdadeiro condomínio das oligarquias mais corruptas da política nacional, sempre avalizou a gerência do PR (um dos partidos mentores do mensalão) no MT e, no máximo, promoveu a troca da diretoria do DNIT, sob pressão dos próprios partidos da base aliada. Acontece que a cada novo escândalo surgido, a orientação do DNIT era paralisar as obras de recuperação em andamento nas estradas, onde as empreiteiras continuavam a receber do caixa do Estado mesmo com as obras paradas. Com a deterioração pelas chuvas, a cada retomada dos trabalhos de recapagem das rodovias exigia a renovação de um contrato ainda mais superfaturado, transformando a "fabricação de escândalos" no DNIT em um verdadeiro filão de mercado para as grandes empreiteiras.

Antonio Carlos disse...

Camuflada sob a rubrica de consultoria ou palestra, a fórmula petista de aumentar o patrimônio pessoal avançando sobre o patrimônio público, ou valendo-se de informações privilegiadas, como quase tudo que eles fazem, não tem nenhuma criatividade. O que é novo nisso tudo é a forma descarada com que eles vêm agindo e a cara de pau com que fazem a defesa de sua mafiosa ética.

A começar por Luiz Inácio, ex-gerente da semicolônia, que montou um biombo para dar aparência legal aos seus trambiques, passando pelo aventureiro e chefe do "mensalão" José Dirceu, pelo velocista Palocci e chegando até à raia miúda da sigla que, sem maiores estruturas, agasalha a bufunfa na cueca, os petistas são o melhor exemplo da ascensão social dos brasileiros tão propagandeada por eles.

Palocci até hoje não revelou a lista de seus clientes de sua próspera consultoria, daí não podermos concluir se as propinas foram pré ou pós-pagas ou, ainda, das duas modalidades. Como é público, entretanto, e na condição de arrecadador oficial da campanha de Dilma, que pelo menos dez milhões de reais entraram em seu bolso no período entre a sua eleição e a posse, quando ele já estava ungido na condição de "o homem da Dilma" dá para suspeitar que esta parcela correspondia a uma propina pré-paga.

Por outro lado, o case da firma de Luiz Inácio que tem fechado negócios palestristas exatamente com empresas, quase todas transnacionais, que obtiveram benefícios tais como empréstimos do BNDES, renúncia fiscal, encomendas e recomendações governamentais, além de outras formas de privilégio, é tão gritante que fica evidente aí o caso de uma propina pós-paga. Palestras de 40 minutos ao preço de US$ 500 mil ou US$ 200 mil, para não acrescentar nada aos ouvintes a não ser uma ou outra piada requentada, é demasiada camaradagem.

Antonio Carlos disse...

Wilson Alves tem razão, o PSDB foi mais corrupto que o PT, muito mais, mas existe um porém, existe sim.....

Citemos uma situação exemplar: Luiz Inácio foi convidado pela empreiteira Odebrecht para uma palestra em Caracas, na Venezuela de seu amigo Chávez. A empreiteira obteve na véspera da palestra a liberação de cerca de US$ 600 milhões como pagamento de serviços prestados naquele país e no dia seguinte à palestra, o BNDES empresta quase US$ 500 milhões à PDVSA para que esta contrate obras com a referida empreiteira. Que bonito case para constar no mais refinado breviário internacional de lobby.

Anônimo disse...

Como pode. Aproveitam qualquer coisinha pra falar mal do governo. E ninguém até agora parece ter percebido a gozação do Lukas. Affff.

Antonio Carlos disse...

Fica claro, portanto, que todo o radicalismo destilado pelos petistas nos anos de 1980 e parte dos de 1990 era nada mais nada menos que a ira do pequeno-burguês contra o burguês por não estar no seu lugar. Logo que vislumbraram a possibilidade de ocupar os postos de mando no gerenciamento do velho Estado, os petistas mostraram a sua verdadeira face de dóceis serviçais das classes dominantes. E o fazem sob um amplo leque de justificativas que nada mais são que cópia do procedimento dos velhos quadros da política ianque como Kissinger, Carter, Clynton, etc., bem como de outros locais, como FHC.

Carlos Gordo disse...

NO GOVERNO DILMA SE GRITAR PEGA LADRÃO NÃO FICA UM MEU IRMÃO.

Wilsoleaks Alves disse...

Como todos sabem a mentira tem perna curta, já a mentira do Antonio Carlos é ápode, pois logo de chofre o papagaio de pirata tucano diz que o PR foi um dos partidos mentores do mensalão, quando à época do suposto mensalão o PR nem existia ainda.
A segunda mentira sem pernas de Antonio Carlos é a afirmação de que o Ex-Presidente Lula teria sido beneficiado com uma palestra sobrevalorizada apenas porque ingeriu num empréstimo do BNDS à venezuelana PDVSA, para financiar contrato com a Camargo Corrêa, quando todos sabem que empréstimos desta monta não se fazem da noite para o dia, antes desprendem meses em negociações.

Roland Nazareno Taniguchi Jr. disse...

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ontem ao STF (Supremo Tribunal Federal) a condenação de 36 réus por envolvimento no esquema do mensalão. Somadas, as penas máximas chegariam a 4,7 mil anos de prisão.

O parecer de 390 páginas, ao qual a Folha teve acesso, é a última peça a ser enviada por Gurgel antes do julgamento do caso, denunciado em 2006 por seu antecessor, Antonio Fernando Souza.

"O Ministério Público Federal está plenamente convencido de que as provas produzidas no curso da instrução, aliadas aos elementos obtidos no inquérito, comprovaram a existência do esquema de cooptação de apoio político descrito na denúncia", escreveu

Roland Nazareno Taniguchi Jr. disse...

Se o caso for julgado procedente e nenhum dos crimes prescrever, o publicitário Marcos Valério de Souza, acusado de operar o esquema, poderá ser condenado a até 527 anos de prisão.

O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), chamado de "chefe da quadrilha", e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares pegariam até 111 anos.

Mesmo que o STF opte pelas condenações máximas, a legislação limita o cumprimento de pena a 30 anos, além de estabelecer regras para que os condenados diminuam suas penas.

Os réus sempre negaram a existência do esquema.

Depois de mais de cinco anos de processo, em que foram realizados diversas perícias e tomadas centenas de depoimentos, o procurador-geral concluiu que ficou comprovada a existência do esquema criminoso, revelado pela Folha em 2005.

O STF não estabeleceu prazo para o julgamento. O processo do mensalão é um dos mais complexos que a Corte já recebeu.

"Foi engendrado um plano criminoso voltado para a compra de votos dentro do Congresso Nacional. Trata-se da mais grave agressão aos valores democráticos que se possa conceber", escreveu Gurgel sobre a suposta distribuição de dinheiro em troca de apoio político ao governo do ex-presidente Lula.
Segundo o parecer, o grupo "agiu ininterruptamente" "entre janeiro de 2003 e junho de 2005 e era dividido em núcleos específicos, cada um colaborando com o todo criminoso em busca de uma forma individualizada de contraprestação".

Marcos Valério é apontado como "líder do núcleo operacional e financeiro" e José Dirceu, como "chefe da quadrilha", reeditando a expressão usada por Antonio Fernando Souza na denúncia.

Roland Nazareno Taniguchi Jr. disse...

"Marcos Valério, na condição de líder do núcleo operacional e financeiro, foi juntamente com José Dirceu, pessoa de fundamental importância para o sucesso do esquema ilícito de desvio de recursos públicos protagonizado pelos denunciados", afirma o documento.

Segundo Gurgel, o esquema tinha por objetivo, "mais do que uma demanda momentânea (...), fortalecer um projeto de poder do PT de longo prazo".

Sobre Dirceu, ele escreveu: "Partindo de uma visão pragmática, que sempre marcou a sua biografia, José Dirceu resolveu subornar parlamentares federais, tendo como alvos preferenciais dirigentes partidários de agremiações políticas".

"A força do réu é tão grande que, mesmo depois de recebida acusação por formação de quadrilha e corrupção ativa pelo pleno do STF, delitos graves, ele continua extremamente influente dentro do PT, inclusive ocupando cargos formais de relevo", concluiu o procurador.

Gurgel pediu a absolvição de dois réus: o ex-ministro Luiz Gushiken e Antônio Lamas.

Wilsoleaks Alves disse...

Esta é a cara do militante de direita, de pau mesmo, porque acusa sem embasamento em fatos, mas apenas em ilações. Tenta de todas as formas nodoar a reputação de homens de bem, de governos progressistas, com a clara intenção de ocultar de suas mazelas e incompetências evidenciadas quando foram governo e onde ainda são.
Desta vez espero que o Lukas publique meu comentário que diz com todas as letras e muito claramente ao senhor Antonio Carlos que não basta acusar para ser ouvido, é necessário provar para não ser infame.

Wilsoleaks Alves disse...

Por ultimo eu não poderia deixar de dizer que o Partido dos Trabalhadores quando fazia oposição e condenava as velhas práticas o fazia consciente de que se chegasse ao poder estas práticas não se extinguiriam como que por encanto, mas que sempre seriam combatidas.
Hoje a corrupção não é varrida para debaixo do tapete, agora o que é ilícito aparece, mas há pouco mais de oito anos todas estas coisas aconteciam e ninguém ficava sabendo, ou melhor, o povo não tomava conhecimento.
Hoje Ministros sob suspeição são exonerados, àquela época, da ditadura, por exemplo, apenas trocavam de pasta.
Outro exemplo importante:
Na gestão de FHC o cargo de Procurador Geral da República era conhecido como Engavetador Geral da República porque o senhor Geraldo Brindeiro, amigo do rei Fernando Henrique, era conhecido também por Geraldo “Blindeiro”, pela blindagem que fazia do governo tucano.

Pepe (oso) disse...

Interessante como esses comentaristas acusam e defendem outros como se dormissem juntos e soubessem tudo de todos. Direita, esquerda? Os intere$$e$ $ão outro$ como $empre.
Gente, acorda!!
Quanta "INGNONRAN$$IA".
Como disse o Anonimo "7/7/11 21:44" os exaltados não entenderam a piada. Eles acreditaram mesmo na posse da Sula...
E para o Lilica; vc ta desatualizado, Baby Consuelo não existe faz tempo. Existe Baby do Brasil e ela tenta se converter, a duras penas, coisa que vc deveria tentar enquanto ha tempo. Para o Lilica se atualizar: http://www.myspace.com/babydobrasil

Wilsoleaks Alves disse...

Pepe legal você estar aqui participando deste debate no Casa.
Como vai seu companheiro, o Catatau, mais feliz agora com a decisão do STF?
Pepe eu entendi o post do Lucas, tanto que meu primeiro comentário foi apenas para TENTAR fazer graça.
Depois...
Quando urubus travestidos de tucano incitaram ao debate, como ficar calado ante a afronta?
Mas eu errei Pepe, afinal, jamais poderia imaginar que a Baby ex-Consuelo agora paga dízimo.
Foi mal...

Ivan disse...

O ministério dos transportes é das empreiteiras que tem, inclusive, os partidos políticos.
Daí que, tanto faz um Elizeu quadrilha como um Paulo Preto que a dinâmica superfaturadora será à mesma. O Cecílio já contou isso na própria revista veja. Quem poderia nos salvar seria a cega, mas esta também está no bolso delas.
O importante é manter o conluio sob as bençãos do grande arquiteto.

Wilsoleaks Alves disse...

A MÁFIA MIDIÁTICA
E OS MILITONTOS
Parte (1/2)
(Eduardo Guimarães - Blog Cidadania)

A grande imprensa brasileira lembra a máfia italiana. Comandada com mão de ferro pelas famílias Marinho, Frias, Civita e Mesquita, presta serviços a gangsters travestidos de políticos que se abrigam sob uma sigla partidária, o PSDB, e seus aliados DEM e PPS.

Lendo ou assistindo os veículos de comunicação que essas “famiglias” controlam, a impressão que se tem é a de que, para acabar com a corrupção no Brasil, basta colocar o Partido dos Trabalhadores na ilegalidade, pois só ele e aliados são alvo de denúncias.

Dia após dia, essas organizações criminosas financiadas com o dinheiro dos contribuintes paulistas, mais do que de quaisquer outros, só se ocupam de alguma denúncia se ela envolver o PT ou algum de seus aliados na base de apoio do governo federal.

Devido a essa situação esdrúxula, quem não quer que o governo do país ou de qualquer nível da administração pública faça o que bem entender sem questionamento só pode votar em um partido, no PT, pois é o único que a imprensa fiscaliza.

Se você vota no PT, é porque sabe que ele estará sempre sob rédea curta, seja no Executivo, seja no Legislativo. Aqui em São Paulo, por exemplo, só dois governos foram fiscalizados de verdade, o de Marta Suplicy e o de Luiza Erundina.

Governos municipais e estaduais só são fiscalizados pela imprensa quando são do PT ou de seus aliados, em São Paulo.

Se dermos uma olhada no que acontece em Estados como São Paulo ou Minas Gerais, perceberemos o que aconteceria se o PSDB tivesse recuperado o poder central no ano passado. Nesses Estados, a corrupção corre solta e a imprensa se nega a noticiar.

Estive em Belo Horizonte recentemente, em encontro com outros blogueiros locais, e fiquei espantado com o pavor que as pessoas dedicam ao coronel mineiro, Aécio Neves, que, com o apoio da imprensa local, promove toda sorte de abusos, roubalheiras e intimidações.

Wilsoleaks Alves disse...

A MÁFIA MIDIÁTICA
E OS MILITONTOS
Parte (2/2)
(Eduardo Guimarães - Blog Cidadania)

Em São Paulo, a situação não é tão escandalosa. Aqui, o PSDB pode apenas roubar à vontade sem ser incomodado pela imprensa. Não há intimidação física dos adversários, como em Minas, onde há relatos de violência contra quem conteste a família Neves.

Obras como o Rodoanel ou de desassoreamento do rio Tietê, por exemplo, transtornam a vida do paulista devido à exorbitância da corrupção que encerram. O complexo viário já é chamado abertamente de “roubanel” e o desvio de recursos para desassorear o rio, matou dezenas.

Onde está a imprensa? Não diz um A. Nada, absolutamente nada. Às vezes, sai uma notinha escondida num pé de página, uma vez só, no máximo duas, sem aquele martelar incessante que a máfia midiática faz quando o caso envolve o PT ou seus aliados.

Mais de uma centena de CPIs hiberna na Assembléia Legislativa paulista. Deputados de oposição aos governos Alckmin, Serra e agora Alckmin de novo sempre dizem que as investigações só seriam abertas com pressão da imprensa.

A cada vez que explode um novo escândalo contra um governo do PT, sobretudo contra o governo federal, e vejo esses militontos que se dizem de esquerda, mas que não passam de massa de manobra da direita, fazerem o jogo da máfia midiática, sinto engulhos.

Enquanto escândalos reais e inventados contra o PT ocupam cem por cento do grande noticiário, em regiões como São Paulo ou Minas Gerais os governos locais fazem o que bem entendem sem qualquer questionamento. E cadê os militontos? Ajudando a direita, claro.

Alguém acredita que esses critérios sobre evolução patrimonial poupariam o secretariado desses governos estaduais mafiosos? Se houvesse interesse igual da imprensa sobre o governo paulista, por exemplo, não sobraria um.

Na antiga Daslu, organização criminosa que se dedicava a contrabando de artigos de Luxo na capital paulista antes de ser desbaratada pela Polícia Federal, a filha do então governador Geraldo Alckmin fez uma carreira meteórica. Em meses, passou de vendedora a “diretora”.

A imprensa local jamais disse nada, pois estava ocupada acusando os filhos de Lula.

A perda de importância de São Paulo, com queda na renda média e na participação do Estado no PIB, deve-se à corrupção exacerbada que flagela o povo paulista, que, alegre e tranqüilo, fica bradando contra o governo federal enquanto é roubado pelo estadual.

Tenho lá minhas críticas a fazer ao governo federal. Nesse caso do Ministério dos Transportes, é evidente que havia negociatas. Todavia, não me ocupo disso porque estaria fazendo o jogo dos que denunciam alguns crimes e ocultam outros.

Enquanto as denúncias na grande imprensa tiverem foco partidário, execrando os corruptos adversários e protegendo os amigos, esta página se dedicará exclusivamente a denunciar essa situação. Um país sério não pode ter licença para roubar.

Anônimo disse...

Esta história de esquerda e direita já era, página virada. Diante de tanta roubalheira tanto dos partidos de "direita" quanto de "esquerda", caí por terra a desculpa de que faltam recursos para tudo. Dinheiro existe para saúde, educação, infra-estrutura só é mal utilizado ou desviado.

Antonio Carlos disse...

O Editorial de O Globo é impressionante pelos números mostrados. Nos últimos três anos, o BNDES recebeu R$ 285 bilhões de transferências do Tesouro Nacional, para financiar obras superfaturadas do PAC, a criação de oligopólios e o financiamento de empreiteiras na America Latina e no mundo, em obras milionárias, inclusive em Cuba.


Na Ilha de Fidel, então, é um escândalo. Enquanto do Brasil perde bilhões pela falta de infra-estrutura portuária, o BNDES financia quase U$ 300 milhões para um governo assassino e caloteiro construir o Porto de Mariel. Para que os cubanos possam exportar.A verdade é que o PT privatizou o Tesouro Nacional para o partido e para as grandes empreiteiras doadoras das suas campanhas eleitorais.

Na esteira do ruidoso caso Pão de Açúcar, o BNDES não sai das manchetes. E não se pode dizer que a mídia esteja dando destaque a aspectos positivos da instituição. O episódio, altamente desgastante para o governo, enseja reflexões sobre a lamentável trajetória do BNDES nos útimos anos. É preciso entender como as coisas chegaram a esse ponto e as correções que se fazem necessárias. Desde 2008, o Tesouro tem feito transferências maciças de recursos ao BNDES, bancadas por emissão de dívida pública. Aos R$230 bilhões transferidos entre 2008 e 2010, somaram-se agora mais R$55 bilhões em 2011.


O valor total - R$285 bilhões - é quatro vezes maior do que o da gigantesca operação de capitalização da Petrobras do ano passado. Corresponde a cerca de 24 vezes o valor dos recursos do Tesouro canalizados ao PAC no primeiro semestre deste ano. Tais transferências, feitas por fora do processo orçamentário e sem contabilização nas estatísticas de dívida líquida e de resultado primário, têm permitido ao governo manter farto orçamento paralelo no BNDES, principal canal da expansão fiscal observada nos últimos anos.


Na gestão das contas públicas federais, convivem hoje dois mundos completamente ditintos. De um lado, tem-se a dura realidade do Orçamento Federal, onde tudo é escasso e se contam os centavos. De outro, tem-se a Ilha da Fantasia do BNDES, mantida com emissões de dívida pública, onde parece haver recursos para tudo. Não é surpreendente que esse ambiente de tanta fartura tenha fomentado um clima de megalomania e dissipação, fundado na presunção de que dinheiro público é o que não falta. Ganham força as agendas próprias, multiplicam-se as missões inadiáveis e os investimentos grandiosos e voluntaristas, com custo a ser debitado ao contribuinte. Disseminou-se a ideia de que não há projeto, por mais dispendioso e injustificável que pareça, que não possa ser financiado pelo BNDES. E os que podem, ao banco, acorrem.

Antonio Carlos disse...

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ontem ao STF (Supremo Tribunal Federal) a condenação de 36 réus por envolvimento no esquema do mensalão. Somadas, as penas máximas chegariam a 4,7 mil anos de prisão. O parecer de 390 páginas, ao qual a Folha teve acesso, é a última peça a ser enviada por Gurgel antes do julgamento do caso, denunciado em 2006 por seu antecessor, Antonio Fernando Souza. "O Ministério Público Federal está plenamente convencido de que as provas produzidas no curso da instrução, aliadas aos elementos obtidos no inquérito, comprovaram a existência do esquema de cooptação de apoio político descrito na denúncia", escreveu Gurgel.

Se o caso for julgado procedente e nenhum dos crimes prescrever, o publicitário Marcos Valério de Souza, acusado de operar o esquema, poderá ser condenado a até 527 anos de prisão. O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), chamado de "chefe da quadrilha", e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares pegariam até 111 anos. Mesmo que o STF opte pelas condenações máximas, a legislação limita o cumprimento de pena a 30 anos, além de estabelecer regras para que os condenados diminuam suas penas. Os réus sempre negaram a existência do esquema. Depois de mais de cinco anos de processo, em que foram realizados diversas perícias e tomadas centenas de depoimentos, o procurador-geral concluiu que ficou comprovada a existência do esquema criminoso, revelado pela Folha em 2005. O STF não estabeleceu prazo para o julgamento. O processo do mensalão é um dos mais complexos que a Corte já recebeu.

"Foi engendrado um plano criminoso voltado para a compra de votos dentro do Congresso Nacional. Trata-se da mais grave agressão aos valores democráticos que se possa conceber", escreveu Gurgel sobre a suposta distribuição de dinheiro em troca de apoio político ao governo do ex-presidente Lula. Segundo o parecer, o grupo "agiu ininterruptamente" "entre janeiro de 2003 e junho de 2005 e era dividido em núcleos específicos, cada um colaborando com o todo criminoso em busca de uma forma individualizada de contraprestação". Marcos Valério é apontado como "líder do núcleo operacional e financeiro" e José Dirceu, como "chefe da quadrilha", reeditando a expressão usada por Antonio Fernando Souza na denúncia.

Anônimo disse...

A corrupção brasileira não é segredo, é uma questão de impunidade, se o sapo barbudo estivesse preso não teriamos tantas corrupção assim no Brasil.

Pastor André disse...

O fantasma do Mensalão ronda a cena política brasileira, podendo ressuscitar inclusive o fôlego do tucanato. Desta vez o flanco aberto não vem da política profissional, mas sim de um Procurador da República no Rio Grande do Sul, Manoel Pastana, representando contra Luiz Inácio Lula da Silva.

Assim fica desmoralizado o mito do "Lula não sabia" criado para blindar o presidente da crise política que afetou as instituições do regime. Tal mito foi embalado e difundido inclusive pelo próprio denunciante do esquema do mensalão, Roberto Jefferson.

Prisão para o Lula já!!

Pastor André disse...

Com a aprovação pelo Congresso Nacional do novo valor do salário mínimo de R$ 545,00, intensifica-se a política de arrocho salarial no país. Não apenas pelo motivo de que o salário mínimo, segundo calculo do Dieese, baseado no princípio constitucional, deveria estar na faixa de R$ 2.200,00 (dois mil e duzentos reais), mas pelo fato de que o mesquinho reajuste não repõe a real inflação sobre os salários, principalmente os mais baixos, que é o caso da maioria dos trabalhadores.


Isto acontece porque o peso dos alimentos nos gastos das famílias de baixa renda é muito maior do que nas que recebem médios e altos salários. A situação se agrava quando o método de apuração da inflação pelo governo dilui a inflação dos alimentos entre mais de 400 itens, a maioria dos quais não é consumida pelo trabalhador de baixa renda.

Antes de assumir o gerenciamento do velho Estado brasileiro, o oportunismo petista e pecedobista era useiro e vezeiro em propagandear o valor do salário mínimo calculado pelo Dieese. Hoje, usa dos mesmos ensebados argumentos que combatia no passado: que o aumento dos salários pode provocar inflação, que a previdência vai quebrar, que as prefeituras não suportarão o aumento, etc.

Pastor André disse...

Um congresso composto por políticos corruptos saídos de mais uma farsa eleitoral, representantes das oligarquias regionais, de corporações empresariais do país e transnacionais, sequiosos por cargos e liberação de emendas: foi a melhor condição para que Dilma Rousseff empregasse o método da chantagem para obter a aprovação de seu projeto. Ou vota ou fica sem os carguinhos tão perseguidos para fazer seus negócios dos quais extraem as verbas para bancar a próxima eleição. Dilma usou ainda a liberação das emendas ao orçamento dos congressistas mais recalcitrantes. Isso quando já havia anunciado o corte da ordem de 50 bilhões de reais do orçamento.

Como vacas de presépio, balançaram suas cabeças afirmativamente à imposição da gerente de plantão. No dia seguinte, a imprensa dos monopólios alardeava a primeira vitória parlamentar de Dilma.

Wilsoleaks Alves disse...

Antonio Carlos combine com o Taniguchi Jr. Antes, senão vocês acabam por dizer sempre as mesmas porcarias que se fossem realidade, ninguém mais votava no PT e sempre no PSDB e DEM.
Roberto Gurgel só fala o que fala porque é independente do Governo Federal que o nomeou, pena que noutras épocas o procurador geral não teve esta autonomia.
Há época de Fernando Henrique os maiores partidos eram o DEM oriundo da ditadura militar e PSDB surgido de uma dissidência pseudo intelectual do PMDB, hoje esses partidos estão que é só trapo vivendo apenas da militância paga e dos papagaios de pirata de plantão.

PAULÃO disse...

Não é estranho que a militância esquerdista esteja jogando pedra na Geni (Presid. Dilma).

A tão pouco tempo, a militância estava ovacionando, votando, defendendo a candidata do Lula a presidencia.

O que aconteceu...? Porque os humores mudaram...? Será que não foram agraciados com cargos públicos, para apenas colocar o palitó na cadeira e ficar o dia todo coçando o saco... ??

Anônimo disse...

Interessante notar que o tal país dos superavits , da economia forte como "nuncaantesnestepaiz" , da solução para todos os problemas , da boa adminstração da tal Mãe do Brasil , só durou o perido da campanha eleitoral .
Fechadas as urnas e de volta a realidade , a maracutaia vem a tona : O País gastou muito mais do que podia e de forma irresponsável .
Como consequencia , Dilma que era apresentada como a maior gerente que este país já teve , não só anuiu e colheu os frutos da gastança do dinheiro publico para alavancar a sua candidatura , como agora é apresentada ao público como uma dirigente responsável e ética , por implementar medidas fortes de contenção de gastos para cobrir a dinheirama que ela e Lula gastaram para atender aos seus interesses eleitorais .

Esta não é a herança maldita , é a herança da maracutaia .

Dr. José Francisco disse...

As denúncias da existência de um esquema de cobrança de propina e superfaturamento de obras envolvendo o alto escalão do ministério do Transporte coloca contra a parede o ministro Alfredo Nascimento e acentua as dúvidas que existiam sobre a qualidade do ministério que assessora a presidente Dilma Rousseff.

Desde o momento da escolha dos ministros que formariam o primeiro escalão do novo governo. essas dúvidas começaram a ser postas, e o transcorrer dos seis primeiros meses de governo somente confirmaram a certeza de que o time montado por Dilma havia sido formado por políticos de honradez duvidosa e alguns deles detentores de fichas sujas.

A lista dos ministros que devem explicações à sociedade, e sob suspeita de práticas ilícitas é longa. Vai de Gilberto Carvalho,Secretário-Geral da Presidência , réu num processo de cobrança de propina em Santo André ao ministro do Turismo , Pedro Novais, flagrado por O Estado de S.Paulo apresentando notas fiscais de um motel para justificar despesas junto à Câmara e ser reembolsado.

Inclui ainda o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, envolvido no "escândalo dos aloprados", Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,alvo de uma ação penal proposta pelo MP por improbidade administrativa, e Edison Lobão, segundo O Globo, envolvido com empresários suspeitos de chefiar uma quadrilha de sonegadores de impostos no setor de combustíveis no Rio.

Os casos mais emblemáticos são os de Antonio Palocci, já demitido da chefia da Casa Civil, e Alfredo Nascimento, ainda no ministério dos Transportes.O primeiro, voltou ao governo mesmo depois de defenestrado da gestão Lula por envolvimento em tenebrosos episódios numa casa do Lago Sul brasiliense e, uma vez descoberto, ordenar a violação do sigilo bancário do caseiro que o dedurara. Antes, seu governo em Ribeirão Preto fora acusado de fraudar milionárias licitações de coleta de lixo e até mesmo de compra de molho de tomate para merenda escolar.

Mal iniciado o novo governo, Palocci deu mostra de que não havia se emendado e teve que se afastar sob fortes indícios de enriquecimento ilícito por não conseguiu explicar como se dera a incrível multiplicação de seu patrimônio no curto espaço de quatro anos.

Já Alfredo Nascimento, a bola da vez, antes mesmo de assumir o seu atual posto já era alvo de denúncia da Procuradoria Regional Eleitoral do Amazonas por compra de votos nas eleições de outubro, quando disputou e perdeu o governo do estado. Em 2006, quando se elegeu senador pelo PR, já fora objeto de outras acusações de irregularidade, como falsificação fiscal, compra de votos e abuso do poder econômico. Portanto, não foi por falta de aviso que Dilma Rousseff insistiu no erro de manter o político na chefia de um ministério tão bem aquinhoado pelo Orçamento.

Portanto, as denúncias de Veja apenas acentuam a idéia de que se quiser fazer um governo digno e transparente, a chefe do governo terá que se livrar dessa herança maldita deixada pelo antecessor em conluio com os principais líderes dos partidos da base aliada. Gente do naipe de José Sarney, Romero Jucá e Waldemar da Costa Neto. Essa herança está personificada num ministério que, com poucas exceções, não tem a mínima dedicação à causa pública, respeito pelo cidadão e amor ao Brasil.

Um brasileiro disse...

Olá. Tudo blz? Estive por aqui. Interessante. Apareça por lá. Abraços.

Roland Nazareno Taniguchi Jr. disse...

Nem bem chegou à metade do primeiro ano de seu mandato, o governo Dilma já sofre sua segunda grande perda. Após a queda de Palocci, foi a vez do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR), pedir demissão diante das inúmeras denúncias de corrupção que cercam seu posto.

Longe de ser figura secundária no governo, Alfredo Nascimento era um dos ministros mais longevos, nomeado ainda durante o governo Lula e há mais de sete anos no comando dos Transportes. Sua pasta conta com os maiores orçamentos da União e é um dos carros chefes do PAC. Para se ter uma ideia, só o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), órgão responsável pelas estradas federais, conta com orçamento de mais de R$ 10 bilhões, e controla obras cujo valor total supera os R$ 40 bilhões.

Embora sempre envolto em denúncias, o ministério acaudilhado pelo PR se viu no meio do olho do furacão após a edição da revista Veja publicada no último dia 2 trazer em detalhes os esquemas de superfaturamento de obras e cobrança de propinas a empreiteiras e empresas de consultoria de engenharia. Segundo a revista, as propinas sobre os contratos milionários firmados pelo ministério chegavam de 4% a 5%, tudo centralizado pelo líder da sigla, o deputado Valdemar da Costa Neto, também enrolado com as denúncias do mensalão.

Além de realizar licitações direcionadas às empreiteiras que pagavam a propina, o ministério superfutaruva as obras depois de iniciadas, através de “termos aditivos”. Esse mecanismo permitia aumentar indefinidamente o valor original das obras. Segundo o semanário, a corrupção era tamanha que os recursos desviados começaram a inviabilizar as próprias obras. Em determinado momento, Dilma teria convocado uma reunião com os dirigentes do ministério para reclamar que eles estavam “descontrolados”. Só o orçamento de obras ferroviárias passou de R$ 12 bilhões em março de 2010 para R$ 16,4 bilhões um ano depois.

Após a revelação das denúncias, quatro dirigentes da cúpula do ministério foram afastados, incluindo o diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot. Em contrapartida, o Planalto declarou total confiança no ministro Alfredo Nascimento. Mais ainda, incumbiu o então ministro de dirigir uma investigação em relação às denúncias de corrupção. Nesse dia 6, porém, o jornal O Globo trouxe mais denúncias que afetavam diretamente Nascimento. Levantamento do jornal carioca mostra a evolução patrimonial do filho de Nascimento, de 86.500% em apenas cinco anos. O filho de Alfredo Nascimento, Gustavo Pereira, é dono de empresas com negócios com o governo.

Roland Nazareno Taniguchi Jr. disse...

Boa parte da imprensa vem elogiando a atitude de Dilma, tratando Nascimento como uma espécie de herança maldita do governo Lula. Um esquema tão grande e duradouro, no entanto, não poderia ter funcionado sem o conhecimento do Planalto e da própria Dilma.

A reunião relatada por Veja que detalha a reclamação de Dilma com os sucessivos superfaturamentos do ministério, a ponto de inviabilizar o PAC, revela que, ao menos, a presidente tinha conhecimento do que se passava por ali. E não só não demitiu o ministro como reafirmou, após a divulgação das denúncias, sua confiança nele.

Ainda durante o governo Lula, Dilma Roussef como ministra-chefe da Casa Civil e coordenadora do PAC, tinha obrigatoriamente contato direto com Alfredo Nascimento e o seu ministério. Resta saber agora o quanto o Planalto e o PT estiveram implicados nesse esquema. Sabe-se, por exemplo, que o atual senador Blairo Maggi (PR-MT), um dos maiores produtores de soja do país e quadro da legenda, contribuiu com R$ 1 milhão para a campanha de Dilma.

Nesse dia 7, a seção Painel da Folha de S. Paulo revela que Luiz Antõnio Pagot procurou senadores do PR para contar que parte da campanha presidencial da então candidata petista foi paga com os tais aditivos do ministério.

Roland Nazareno Taniguchi Jr. disse...

Agora, o ex-ministro Alfredo Nascimento retoma o seu posto como senador e líder do PR, ao mesmo tempo em que o partido continua no controle da pasta. Dilma já anunciou sua vontade de que o atual secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Passos, que assumiu como ministro interino, permaneça no controle do ministério. Mas deve ser o PR quem vai dar a palavra final.

O Partido da República é o mesmo PL da época do mensalão no governo Lula, turbinado pelo nanico Prona e por um outro grupo aqui e ali, que vieram engrossar a legenda, como o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho. A função do partido, porém, parece continuar a mesma: um duto destinado a desviar recursos públicos. É nas mãos desse partido que Dilma entrega o orçamento bilionário do ministério e das obras do PAC.

Assim como no escândalo envolvendo Palocci, se depender do governo ninguém será punido e tudo continuará na mesma. Mais ainda, enquanto Alfredo Nascimento entregava sua carta de demissão no final desse dia 6, o Senado aprovava o famigerado “Regime Diferenciado de Contratações” para as obras da Copa e das Olímpiadas. A medida que vai agora para a sanção de Dilma, desobriga a divulgação de orçamentos para a contratação de grandes obras de infraestrutura.

Não é difícil prever o que vai acontecer. A medida é a institucionalização do “liberou geral” para as obras. Contrariando o jargão do deputado recém-eleito pelo PR, Tiririca, pior do que está fica sim.

Lucio disse...

Confesso: votei no PT desde 1982. Aliás, meu pecado é maior: fiz campanha eleitoral e fui o tipo de militante que usava a estrelinha (ainda a tenho guardada junto a um broche do Che Guevara ? não sei se eles gostam dessa companhia). Não obstante, tenho orgulho deste passado. Mesmo depois que me desliguei do PT, em 1991, continuei votando no PT. Porém, embora lulista ? Freud explica! ? não faço parte do time dos desiludidos. Admito, ainda, que restava uma ponta de esperança de que o governo do PT conseguisse ao menos se diferenciar dos outros. Mas não me iludi, votei consciente dos limites. Só não esperava, sinceramente, que chegasse à situação que vivenciamos. Porém, mesmo insistindo no voto, conclui há tempos que a política partidária não é o meu caminho. Desde 1991 que não milito em partidos políticos e, na próxima eleição, comparecerei à seção eleitoral apenas para anular o meu voto.

Respeito a posição dos que ainda investem suas energias na política institucional e militância partidária. Fazem melhor que os seus críticos encastelados em instituições públicas e que fazem o papel de conselheiros, intelectuais isolados em suas torres de marfins, mas sem qualquer compromisso social e políticos. Os que agem ao menos tentam fazer algo para mudar a realidade social e política brasileira. Não se constrói um outro mundo apenas com as teorias e abstrações dos que parecem viver nas nuvens. As idéias só ganham força quando são materializadas. Em tempos de comunicação virtual é fácil fazer o papel de crítico, tendo como interlocutor apenas o teclado, monitor e um indefinível leitor, como faz o Wilson Alves.
A esquerda que saiu do PT, o fez com atraso. Agora, até de maneira bem intencionada ? e nisso também repete a história do PT das origens ? insiste em trilhar caminhos já percorridos. Falta à esquerda auto-proclamada revolucionária a ousadia para tentar uma outra política. Ela tende a repetir os mesmos equívocos que levaram o PT ao fracasso. Eis o dilema dos partidos de origem popular e operária: ainda não se encontrou o antídoto para a sua transfiguração no seu oposto, isto é, de supostamente revolucionário à sustentáculo da ordem social e política que afirma combater. O voto nulo é também um voto contra essa ?lei de ferro da oligarquia?. Uma outra política é possível...

Lilica Alves disse...

A mesma lenga-lenga de sempre...

militância
progressista
trabalhadores
elite
esquerda
direita
FHC
PSDB...

O pt é uma coisinha (seita política) de duas letras que se juntou a outras coisinhas de duas ou mais letras para se darem bem no poder e ficarem ricos.

Falta pouco pra 10 anos - UMA DÉCADA - e o país continua o mesmo: saúde e educação em estádo lastimável, mas quando mexem na ferida, lilicamente citam o FHC.

Mas nos teremos a Copa do Mundo e construiremos estádio para o Corinthians do Lula. Ufa!

Eita Brasilzão!

Wilsoleaks Alves disse...

Aguardo o julgamento do STF com serenidade
(José Dirceu – Blog do Zé)

Muitos de vocês leram, hoje, as manchetes de vários jornais informando que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ao Supremo Tribunal Federal as alegações finais da Procuradoria com pedido de condenação de 36 dos 38 da ação penal 447, chamada pela mídia de “mensalão”. Sou inocente das acusações que me fazem e vou prová-lo no STF, corte que, confio, julgará a ação com base nos autos e nas provas, na Constituição e na lei.
Muitos de vocês leram hoje as manchetes de vários jornais informando que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ao Supremo Tribunal Federal as alegações finais da Procuradoria com pedido de condenação de 36 dos 38 da ação penal 447, chamada pela mídia de “mensalão”. Suas acusações contra mim não trazem qualquer prova material ou testemunhal. São meras ilações extraídas de sua interpretação peculiar sobre minha biografia.
A vocês que acompanham minha trajetória de 46 anos dedicados à construção de um Brasil mais justo, democrático e forte, gostaria de dizer que estou tranquilo. Continuarei me defendendo, ainda com mais ânimo e dedicação. Não o faço apenas para demonstrar minha inocência, submetido à agressão constitucional de inversão do ônus da prova, graças à fusão de interesses conservadores. Lutarei com ainda mais energia, porque o que está em jogo, acima da minha honra e liberdade, é a imagem do Partido dos Trabalhadores e do projeto de transformação social que representa.
Este momento não difere de outros em minha vida. Já fui banido pela ditadura militar, quando perdi minha nacionalidade, fui cassado e tive os meus direitos políticos suspensos por 10 anos em 1969. Em 2005, a Câmara dos Deputados me cassou o mandato de deputado federal, que obtive com o voto de mais de 556 mil paulistas. A decisão foi tomada sem provas, num fato inédito na história do país.
Sou inocente das acusações que me fazem e vou prová-lo no STF, corte que, confio, julgará a ação com base nos autos e nas provas, na Constituição e na lei. Vou aguardar o julgamento com serenidade, pois sei que, ao final desse doloroso processo, se imporá a justiça e cairá por terra a farsa montada contra mim.
Aproveito para agradecer as manifestações de apoio que tenho diariamente recebido de amigos, militantes, apoiadores ou, simplesmente, de brasileiros que não concordam com o achincalhamento público que tenho sofrido nos últimos seis anos.

Wilsoleaks Alves disse...

Senhor Lilica Alves...
Quero agradecer-lhe pela oportunidade do edificante debate, seus colegas de ideologia não comentam, simplesmente copiam textos de algum site de direita, desses que existem aos milhares pela rede, e colam aqui no Casa. O pior é que fazem isto sem ao menos dar créditos ao autor do texto o que no mínimo configura falsidade ideológica.
Se bem, senhor Lilica Alves, que devemos dar o devido desconto às atitudes destes comentaristas que copiam e colam textos alheios, primeiro porque se forem usar suas próprias palavras não sairão mais que garatujas e segundo se forem colocar os nomes dos autores os textos perderão a credibilidade, até porque, estes são escritos pelas penas de aluguel a serviço das velhas oligarquias.

Wilsoleaks Alves disse...

Vamos, então, ao debate.
Senhor Lilica Alves, posso chamá-lo apenas de Lili, já que parece até sermos primos?
Lili, desculpe discordar de você, mas o PT não é apenas a união de duas letras, é o maior Partido Político Brasileiro com uma história de conquistas para o Brasil.
O PT prometeu que se chegasse ao poder distribuiria a renda per capita de forma mais equânime e exatamente isto é o que tem sido feito.
Nunca dantes na história do Brasil houve tanta oferta de empregos, atualmente temos uma taxa de desemprego que é recorde.
O salário mínimo nos últimos oito anos foi efetivamente alavancado recuperando muito do que havia perdido nas gestões anteriores.
Lili, eu poderia ficar horas a fio desfiando as benesses de um governo progressista, mas como o tempo urge e a Sapucaí é longa paro por aqui, porém, não sem antes lembrá-lo: quem aprovou um estádio para o E. C. Corinthians Paulista com verba do erário paulista foi o Prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (DEM-SP), sucessor e candidato de José Serra (PSDB-SP).

Anônimo disse...

Cada dia que passa o PT desmorona mais e mais rumo o fundo do poço.

PAULÃO disse...

O PRÓXIMO O CAIR SERA O PAULO BERNARDO, O CHEIRO DE ESGOTO NO MINISTÉRIO DO PAULINHO É EVIDENTE.

andreia disse...

Um lilica já enche o saco, agora 2 lilicas já é demais, serão então 2 boçais.

Lilica Alves - original disse...

Olha Andreia, eu sou o Lilica verdadeiro. Estou me revelando aos poucos.

Na verdade eu adoro mesmo esses corruptos todos da política e acredito que todos podem ter sua vez. Foi o tempo que a direitona mamava e fazia suas mutretas...

Agora chegou a vez da esquerda que, unida com a direita, com seus ministros espertalhões, estão mandando ver e mostram como se fica rico da noite pro dia sem ir pro xadrez, como foi o caso do nosso companheiro Maluf, que teve que amargar umas horinhas vendo o sol nascer quadrado.

Não sei se essa Tal de Sula Miranda tem o perfil de ministra dos transportes. Precisamos estudar o curriluzinho da moça pra ver se ela se enquadra no perfil ideal.

Meu sósia e homônimo Wilson, que se mete em tudo aqui no blog, também poderia ser ministro - apesar que eu acho que ele fala demais e puxa o saco demais - isso pode não agradar o(a) governo(a).

Do jeito que tá, qualquer um pode ocupar a pasta dos transportes, basta estar vivo... Caso esteja morto, basta apresentar um atestado de óbito e se dirigir a Esplanada dos Ministérios com sua carteira de habilitação.