4.3.11

BBBêbados

O Big Brother Brasil, com audiência em queda livre, resolveu apelar nesta edição e liberar vodca e cerveja nas festas, fazendo apologia da embriaguez, para ver se "dopava" a audiência.

Dopando os participantes com álcool, eles tendem a rebaixar a autocrítica, perdem o bom senso em frente às câmaras, e os vexames, barracos e baixarias vem à tona, causando polêmica e audiência.

Mas essa estratégia da produção, se surtiu efeito na audiência, foi negativo, porque sobraram cenas de bêbados chatos, cambaleando e discutindo com fala enrolada, grogues.

Mas o mais curioso é que, num programa onde cada centímetro de merchandising valia ouro, no rótulo das latas estava escrito "Cerveja Big Brother", sem nenhuma marca querendo se associar àquela coisa.

A indústria de cerveja, cuja publicidade já é alvo de muita contestação e processos, percebeu que cenas de embriaguez era clara propaganda negativa.

Achou melhor não aparecer, e deixou o vexame, as baixarias, a irresponsabilidade social da apologia à embriaguez e dopagem, por conta só da TV Globo.
(Zé Augusto)

6 comentários:

jéssica F. disse...

ACHEI MUITO BACANA ESSE POST. EU NÃO PERCO TEMPO ASSISTINDO ESSA PORCARIA, EU QUE NÃO SOU NADA MODESTA DIGO QUE SOU INTELIGENTE DEMAIS PRA VER AQUILO. OUTRO DIA EU LI NA INTERNET QUE NUMA DAS FESTAS UM VIADINHO VELHO CHAMADO DANIEL(SEM PRECONCEITO HEIN GENTE)TAVA QUASE TENDO UM COMA ALCOÓLICO DE TÃO CHAPADO ABAIXOU A CALÇA E FICOU COM A BUNDA DE FORA AI QUANDO UM OUTRO CARA CHEGOU PERTO ELE DISSE QUE TINHA MUITO BOFE LINDO E QUE IA GUARDAR O ÂNUS DELE PORQUE TAVA PERIGOSO... EU NÃO SOU CARETA, ACHO QUE TODO MUNDO TEM QUE SE DIVERTIR, MAS COM RESPONSABILIDADE MAS ME FALA SE TEM CONDIÇÕES DE UMA FAMILIA SENTAR EM FRENTE A TV PRA ASSISTIR UMA PORCARIA DESSA? QUAIS VALORES UMA CRIANÇA VAI APRENDER DIANTE DE UM TRÓÇO DESSE TIPO? É ESSE TIPO DE PROGRAMA QUE A GLOBO ACHA O MÁXIMO!

Anônimo disse...

O Zé Augusto, e nao é a 1ra vez, lambeu tal texto daqí, do Flavio Migliaccio - do JB.

Confira:

A cerveja sem marca do Big Brother
03/03/2011 - 14:12 | Enviado por: Migliaccio

Ontem, quando sintonizei a TV Biscoito para ver o jogo do Fluminense pela Libertadores (que jeito?), me deparei com o deprimente final do Big Brother Brasil.

Um cara completamente bêbado discutia com uma garota quase tão alcoolizada quanto ele. Enrolando a língua e cambaleando, os dois colocavam suas diferenças em pratos limpos. Era um compacto de cenas de uma das festas do programa.

Os produtores desse reality show resolveram apelar nesta edição. Pegaram uma turma de desclassificados mal educados que só pensam em dinheiro e trancaram naquela casa de papelão repleta de câmeras. Como nem assim a audiência subiu (ao contrário, caiu), resolveram liberar a vodca e a cerveja nas festas para ver se alguém acerta uma bifa na cara do outro e o Ibope vai nas nuvens.

Mas não quero falar sobre esse programa, a respeito do qual disse o que penso em Vai começar a carnificina mental e espiritual: Big Brother Brasil 10!

É que, ontem, enquanto esperava o jogo, reparei que não há merchandising de cerveja no BBB. Logo esse programa, onde se anuncia e se vende tudo (principalmente imbecilidade, individualismo e desrespeito ao ser humano), abriu mão de fazer propaganda da cerveja com que encharca os participantes. Ou será que foi a cerveja que não quis vincular sua marca àquela baixaria?

Parece óbvio. Sabendo que a direção iria embriagar a turma até não poder mais, e concluindo que os barracos e os vexames seriam inevitáveis, nossa indústria de cerveja achou melhor não aparecer.

Seria uma propaganda ao contrário.

"Cerveja Big Brother", está escrito nos rótulos das latas.

E cerveja no Brasil não está precisando de anúncio. Para onde você olhar haverá um cartaz com belos jovens de ambos os sexos com suas latinhas na mão. A qualquer hora do dia que você ligue a TV estão lá as propagandas das "concorrentes", que estranhamente pertencem à mesma fábrica. Atores, cantores e até atletas recebem milhões para difundir nas crianças e adolescentes o hábito de consumir álcool, a mais nociva e aceita das drogas.

Gosto de tomar um chope, uma cerveja, mas acho que a propaganda deveria ser proibida. Já que fizeram isso com o demonizado cigarro, por que não fazem com o álcool. Droga não precisa de comercial, muito menos direcionado para adolescentes e crianças. Quem quiser beber que beba, mas não com esse incentivo institucionalizado e sem vergonha.


Sacou? E o pior é nao foi vc q caiu nessa, nao ... outros embarcaram nessa de q foi o ZA qem escreveu este texto (originalmente).

Inté,
Murilo

Ivan disse...

A aprovação nuncadantes é indicador do nível de consciência dos empresários que evoluíram e o PIG já não lhes inspiram nem faz mais suas cabeças.
A prostituta platinada, mesmo assim, fatura alto com a contra-cultura. Daqui uns dias talvez lance o seu teleton-to para cobrir prejuízos da baixa audiência. Vamos torcer para que o Banco Central, do Brasil e CEF não a socorra com dinheiro dos tontos correntistas ou não, agora sob o jugo dos bacharéis.

CHAVEZ HUNTER disse...

CONCORDO COM O ZÉ AUGUSTO, MAS TO ACHANDO ESSE POST MEIO HIPÓCRITA, HAJA VISTA, QUE OS NOQUEIROS, INCLUSIVE O BLOGUEIRO (E NÃO VENHAM AQUI DIZER QUE NÃO), JÁ TOMARAM UM POUCO DEMAIS PELO MENOS UMA VEZ, E ACABARAM SENDO OS CHATOS DA FESTA.
ENTÃO SE O BBB (QUE ME ENOJA), ESTIVER INCOMODANDO, TROQUE DE CANAL...
DEIXE A GLOBO SE FERRAR SÓZINHA, NÃO DÊ AUDIÊNCIA...
PORQUE ESTE POST TÁ PARECENDO COISA DE GENTE MAL AMADA...
ORAS, SE OS JORNALÕES SÓ FAZEM O JOGO DA DIREITONA, NÃO LEIA...
LEIA CARTA CAPITAL, QUE TEM MUITO MAIS CONTEÚDO...

Anônimo disse...

É proibida a veiculação de comerciais de cerveja na TV em que alguém apareça bebendo, ainda que na forma de merchandising em programas gravados ou ao vivo. Só isso.

Anônimo disse...

Muito simples: se não presta é só não assistir.
Se alguém está preocupado com os filhos, deveria educá-los, mostrar o que é certo ou errado em tais programas. Não adianta querer que a TV eduque os filhos. Ela não existe prá isso. Mas quem não consegue cumprir a missão de pai e mãe, costuma ficar jogando a culpa de sua incompetência em outros fatores, como a TV por exemplo.
Até porque se programa educativo desse audiência, a Rede Cultura seria primeiro lugar disparado.