Eu si divirto. O humor é pra lá de inteligente e crítico, coisas raras nos seriados norteamericanos. Eu descobri porque o seriado é engraçado e envolvente: é porque Chris e a familia são pobres. É mais fácil produzir humor e brincar com as vicissitudes que a vida nos apresenta do que com as regalias.
Em Chris todo odinheiro é contadinho e regulado ao extremo. Da grana para a cobiçada sessão bimestral de cinema à compra de um sapato para a formatura no colégio. Chris herda as roupas do irmão; Julius tem dois empregos pra poder manter a família; Drew economiza ao máximo para compar suas bobagens e brinquedos; a mãe chata, apesar de fútil, sempre consegue dar uma esticadinha nas economias e salva a família em momentos de aperto. E tem a xaropinha da Tônia, a caçula, que não ajuda em nada, muito pelo contrário, só dá gastos com desejos supérfluos, como um tapete cor-de-rosa pro seu quarto.
Completam o universo de personagens muito bem construídos e representativos de uma sociedade de classe baixa, trambiqueiros, agente funerário, pequenos comerciantes, .malandros e folgazões.
Não tanto como no desenho animado Os Simpsons, Chris é recheado de citações de filmes, música, literatura e personagens do "show business". Quem estiver pouco antenado no assunto fica sem entender algumas sacadas geniais e críticas.
As inserções de pequenos trechos da música pop dos anos 80, assim como o rap, marcam presença no seriado. Já foram citados, entre outros, Run DMC, Fat Boys, James Brown, Whodini, Supremes, Leonel Richie, Al Jarreau, Michael Jackson e outros tantos da música negra norteamericana. Além do ídolo de Tônia, Billy Ocean.
Quem quiser assistir na faixa esse e mais um porrilhão de filmes e seriados, entrar em
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Nele você acha Perdidos no Espaço, todos os CSI, Mulher Biônica, O Túnel do Tempo, Zorro, Chaves, Prision Break, OZ, etc e etc. Sem contar um mundaréu de filmes divididos em estilos.
Tem até Os Trapalhões da época de Mussom e Zacarias.
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