O jornal britânico "The Times" começou ontem a cobrar pelo seu conteúdo on-line. "Assim como não há almoço grátis, não há notícia grátis", diz o bilionário Rupert Murdoch, dono do jornal. O Times é o primeiro a fechar totalmente o conteúdo.
Outros jornais do grupo, como "The Sun" e "News of the World", logo vão seguir o mesmo caminho.
O "New York Times" também deverá adotar o novo modelo. A medida visa interromper a queda na circulação e na receita com publicidade.
4 comentários:
Agora vão quebrar o site.
Notícia não tem dono.
Se o leitor não tiver acesso grátis, vai procurar a notícia em blogs ou em outros sites, que vão "chupar" e reescrever.
Grandes empresas só anunciam em sites com grande fluxo de leitores.
Simples, como ovo frito.
Lukas, venho acompanhando o interesse da FSP em tratar essa matéria. Na verdade, tais matérias são um recado a todo aquele que acessa ao conteúdo online do jornal, preparando-o para a cobrança futura. A tiragem desse jornal cai exponencialmente a cada ano em função do fenômeno internet, mas também devido a linha editorial engajada ao candidato demo-tucano/fernriquecardoso.
Acho que o tiro sairá pela culatra a partir do momento que começarem a cobrar pelo acesso, pois o universo internet é amplo e acho pouco provável que os leitores pagarão para ver tanta bobagem escrita. A maioria crítica que acessa é para saber justamente "o que pensa o inimigo"...
As recentes pesquisas DataFolha e Ibope fazem parte de ação orquestrada para salvar a candidatura demo-tucano, e visa, sobrtetudo, animar os potenciais financiadores de campanhas eleitorais, leia-se mega empresas, bancos, pessoas físicas bem aquinhoadas etc, pois a fonte começara a secar quando pesquisas de intenção de votos, feitas em bases científicas, apontaram a disparada de Dilma.
Então, Telles. Deve ser isso mesmo. Estão preparando terreno para cobrar o acesso. Mas, como você disse, quem vai pagar pra ver aquilo?
Acessar "pra ver o que pensa o inimigo" foi bom.
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