12.3.10

Glauco

Em 1993 eu estava na redação do Diário quando recebi uma ligação do Zoroastro, de Jandaia do Sul, e primo do Glauco. Se dizendo meu fã, disse que me enviaria alguns trabalhos dele e que de vez em quando publicava num jornal de Mandaguari.
Alguns dias depois recebi os cartuns. O cara era muito engraçado e o estilo lebrava muito o do Glauco. Dias depois ligou novamente dizendo que o primo ia pegar férias em sampa e vinha pra Jandaia visitar a parentada. Havia falando sobre mim para o Glauco e ficamos de nos conhecer. Eles viriam para Maringá, e Zoroastro me ligaria um dia antes para marcar um local, um bar, claro. Fiquei bastante ansioso.
Deu que ele nunca mais ligou e nem enviou mais cartuns. Fiquei sem conhecer o Glauco, um cara muito maluco que me influnciou muito no início dos 80, quando comecei a traçar.
Deve estar espocando a silibina geral, para desespero de São Pedro.

3 comentários:

Anônimo disse...

Uma vez fui dar uma bronca no pessoal da redação de um jornal e falei pros caras, que a coisa mais séria que eles tinham por lá era o cartunista. Coisa não, pessoa, no caso! Com relação ao Glauco, também achei sempre que ele era o que havia de mais "sério" na Folha de São Paulo. Conseguia com seu traço, dizer mais do que diziam os "espermas" na arte de escrever.
Abraço do Orlando orlando_lisboa@terra.com.br

Anônimo disse...

Bons tempos, Lukas. E para quem não sabe o que é espocando a sibilina, é o mesmo que "escumelhar o bimbo".
Abraços
Jorge Henrique

Wilson Alves disse...

Legal você, heim Jorge. Agora lá vou eu, mais uma semana, tentando saber o que seria “escumelhar o bimbo”.