5.2.10

Os culpados

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), atribuiu ontem ao desemprego e à crise financeira internacional o aumento de homicídios registrado no ano passado em comparação a 2008.
Para ele, os índices de criminalidade crescem em momentos de crise, mas não caem na mesma velocidade após a recuperação da economia. "O que aconteceu no ano passado [...], basicamente atribuo em função da crise econômica e do desemprego", disse.

5 comentários:

Marco Fabretti disse...

bom, postei em meu blog um texto do fhc de hoje, saiu no estadão tb...

pela presença anti tucana que apresenta, gostaria de saber tua opinião, lukas!

abraço

lukas disse...

Fabretti... faço minhas as palavra da Helena. Não adiantou os marqueteiros falarem pro FHC não abrir a boca.
Pena que ele se esqueceu de escrever no seu artigo:
- do verdadeiro apagão;
- de ter quebrado o Brasil 3 vezes;
- de ter passado a herança maldita do acordo com o FMI para o governo Lula resolver;
- do altíssimo desemprego em seu governo;
- do arrocho salarial e de impostos (não corrigiu salários do funcionalismo nem a tabela de imposto de renda, conforme a inflação);
- do sucateamento do estado, incluindo escolas, unidades de saúde e Polícia Federal;
- da falta de abir uma única universidade federal;

- de abafar escândalos de corrupção, sucateando PF e impedindo CPI's a peso de ouro.
- da decadência do Brasil no cenário mundial;
- da queda do Brasil no ranking do PIB mundial;
- da restrição de crédito e de construção de moradias populares;
- o afundamento da plataforma P-36 da Petrobrás;
- a entrega de estradas esburacadas, sem manutenção;

Quanto mais FHC, de triste lembrança, falar e reavivar a memória do brasileiro, melhor para lembrar o risco que seria a volta de um demo-tucano, como José Serra (PSDB).

Marco Fabretti disse...

interessante. se me permite complementar, ainda que provavelmente não dê razão, os fatos que cita são em sua maioria contingências que a todos os governos são possíveis e é para isso mesmo que estão lá. Poderia ir ponto a ponto contigo, como fiz num outro post com outra pessoa, para dar um contraditório, mas acho que não é necessário. Aos fatos que vc elenca não há uma única citação para o que disse o fhc, sequer uma tentativa de desqualificar o que ele propõe, partindo para uma desqualificação indireta que é, costumeiramente, o que os governistas hj insistem em fazer.

Mas deixe-me ser claro com relação à minha opção política, ainda que claro pela via negativa. Não sou peessebista, e tampouco desconsidero estes pontos que vc colocou. De fato houveram problemas na gestão fhc, como agora os há na gestão do lula. Antes que negue veementemente o mensalão, por exemplo, eu me pergunto se a estrutura de nossa política não faz com que o mensalão seja totalmente factível, senão necessário. E quando me pergunto sobre isso, gostaria de ver um partido como o pt propondo uma reforma política, ou ainda uma reforma tributária, e, como prezo a minha futura aposentadoria, uma reforma previdenciária. Pois fui um dos que votaram no lula para presidente, e muito antes meu primeiro voto foi para o josé cláudio. Mas o pt, infelizmente, parece sim viver dos traços personalistas de uma figura (lula) ao invés de seus projetos. Resumindo, pois já seria uma outra discussão, a questão não é ser anti-lula ou anti-fhc, há que se fazer uma análise maior do que as que partem deste ponto.

Se estamos a caminho de uma institucionalização cada vez mais forte, há que se considerar os erros apontados na governança do pt e do psdb em suas acusações mútuas como um mal necessário no trajeto. Se se puder fazer isso, perceber-se-á que há uma linha nestes anos de democratização e que tal linha transcende lula ou fhc. Justamente esta linha faz com que eu me coloque contrário ao tal debate plebiscitário, o mal contra o bem, o manequeísmo de campanha para mobilizar massas movidas ao calor das emoções.

Ao invés disso, gostaria que pessoas qualificadas pudessem afirmar suas posições políticas de fato debatendo o que fhc se propôs a colocar em público, não simplesmente desmerecendo-o ou apresentando discursos como este que vc colocou agora, sem analisar seus pontos. Isto não é, de maneira alguma, um ataque pessoal a vc ou àqueles que pensam como vc... seria mais um convite. E isto é importante?

Para mim me parece. Não duvido da capacidade de Dilma Roussef para ser presidente. Mas não me agrada que uma presidente seja eleita através de um discurso raso voltado mais a torcidas de futebol do que a eleitores. Independentemente do eleito neste processo todo.

Grato pela atenção.

Wilson Alves disse...

Lukas...
Fica patente a falta de argumentos dos opositores de Lula, que querendo desqualificar o Partido dos Trabalhadores, só se referem ao caixa 2 do PT batizado de mensalão pelo Roberto Jeferson e encampado por imbecis e oportunistas.
Se for este o erro de PT, então, não resta dúvida em quem votar agora em 15 de Novembro, já que não faltam erros da gestão efeagaceana.

Henry disse...

A pergunta que se faz aos politizados de hoje é esta Fabretti???
Qual é o programa ou projeto de governo da oposição???
Não existe...a verdade a oposição, falo do psdb e dem estão reduzidos ao pó!
Está para todo mundo ver o fiasco das gestões tucanas em SP, RS e agora do Dem em Brasília!
Além de tudo ainda tem um líder no psdb que e um ex-presidente que faz campanha para Dilma toda vez que a mídia lhes dá espaço para falarem asneira!!!
Coitado do Zé Alagão!!! tá frito!