13.12.09

A cidade mais rica do país

Da folha de sampa, deste domingo:
A reportagem do jornal visitou a região central da capital paulista onde estão 60% dos mais de 10 mil moradores de rua, segundo o mais recente censo da prefeitura, de 2003.
O único bebedouro encontrado, em um área de 26,5 km2, está desativado desde 2008 e serve como lixeira.
De acordo com a Subprefeitura da Sé, o bebedouro, na praça Dom José Gaspar, próxima ao Teatro Municipal, foi desligado após o fim de um termo de cooperação com uma agência de turismo que cuidava do aparelho.
A falta de água potável nesses lugares obriga os moradores a matar a sede em fontes, chafarizes e até em um poço improvisado, em frente ao Palácio das Indústrias.

Continua a reportagem do jornal: A solução é guardar água em garrafas catadas durante o dia ou esperar pela distribuição por entidades filantrópicas, que não ocorre em dias fixos.
O mais comum, no entanto, é improvisar. Coco, abacaxi e melancia, recolhidos no chão e nos lixos do Mercado Municipal, servem para matar a sede.

Cá pra nós... depender de uma empresa privada para administrar UM bebedouro é muita falta de competência e humanitarismo. Pensando bem, é canalhice pura e declarada mesmo, pois essas 10 mil almas não votam, né?

Um comentário:

Anônimo disse...

Na ditadura dos bacharéis inexistem cidadãos, apenas clientes. E cliente bom, exceto para o submundo do crime, é o que tem dinheiro.
Ivan