29.9.09

Elas estão de volta


O noqueiro mais novo certamente não conhece a Maria Preta e o Joá. São frutinhas silvestres que crescem em pequenos arbustos, geralmente em terras desoladas e secas. Têm propriedades nutritivas zero. Onde hoje é a UEM, nasciam de monte. A gente mandava ver. Eu tinha 9 anos.
O Joá tem o tamanho de uma cereja, gosto de nada, cheio de sementinhas, cujo pé, de cerca de 80 cm de altura, apresenta folhas cheias de espinhos.
A Maria Preta é uma coisinha quase amarga e insípida. O arbusto chega a uns 40 cm.
Só moleque pra comer isso.
(As fotos foram feitas num terreno aqui perto do barraco.)

5 comentários:

Anônimo disse...

Cháve é “ditador” e Michelleti, “interino” ?!

Anônimo disse...

Eu também sou dessa época.

Também não se pode esquecer o "melãozinho de São caetano" e a "uva japonesa". Duas outras iguarias de moleque, que não tinham gosto de nada.

lukas disse...

Ao anônimo das 9:34. Já faz uns 20 anos que não vejo um pé de uva japonesa. Quando madura até que era meia-boca, mas a gente comia meio verde mesmo. Tinha umas bolinhas tipo semente, sei lá, que enchia o saco.
Tempo esse.

Lucia disse...

Lukas, estou mais atual que vc, na casa da minha cunhada, em Nova Aurora, tem um pé de uva japonesa. Quando o vi, quase tive um troço, pois fazia muito tempo que eu não reencontrava esse amigão da infância. Tbm sou da época do joá, da maria-preta, do melãozinho e do café-de-bugre (este a gente usava para fazer pipa, não tinha cola melhor).

Anônimo disse...

Eu também sou dessa época, só que discordo de você Lukas, até hoje quando econtro um pé de maria preta eu apanho e como