6.6.09

A visão do deputado

João Mellão Neto é deputado estadual pelo DEM/SP.
Nesta sexta-feira ele publicou um artigo no jornal Estadão, com o títitulo "Trabalhe pesado!", soltando o pensamento demo-tucano, que eles querem esconder, mas volta e meia, a máscara cai e deixam escapar "pérolas" como estas abaixo:
"...o valor do benefício pago [do Bolsa-família] está se revelando muito elevado..."
"...Benefício concedido sem reciprocidade é esmola. ...Cria, isso sim, mendigos."
"... Geram, quando muito, uma massa disforme de parasitas..."
"... Benefício com valor elevado não complementa o trabalho... Não gera trabalhadores, mas desocupados..."
"... teremos no País, doravante, duas classes de cidadãos: a dos que sustentam e a dos que são sustentados pelo Bolsa-Família..."

Quem vocês acham que é parasita e desocupado? O deputado do DEMo, cujo gabinete custa uma fortuna entre salários exorbitantes, vantagens, verbas e viagens, para escrever essas besteiras e abafar a corrupção tucana do governo José Serra, ou um trabalhador que labuta de sol a sol, planta para dar o que comer à família, cria uma cabra, ou cata lixo nas cidades, vive de bicos, e não consegue gerar renda suficiente para viver com dignidade material suficiente, precisando complementar a renda com o bolsa-família?
E a divisão de classe deplorável no Brasil, nada tem a ver com beneficiários do bolsa-família, e sim com a corja de demo-tucanos travestidos de deputados, senadores, governantes, juízes, jornalistas, empresários e banqueiros, saqueadores dos cofres públicos e do patrimônio nacional, sabotadores da geração de empregos e renda, sanguesugas da saúde, ladrões de merenda escolar, fraudadores de obras, ladrões de salários de professores, enfermeiros, médicos, policiais, militares, cujos aumentos são roubados para comprar a imprensa e se perpeturem no poder.
(Zé Augusto)

3 comentários:

Anônimo disse...

Esse deputado imbecil, que suga R$ 45 mil mensais não se acha um verdadeiro parasita? Parasita é quem ganha R$ 100 mensais de ajuda? Tenho nojo deste país guiado por canalhas como este.

Walter Toledo Valle disse...

João Mellão Neto, herdeiro de tradicional família oligárquica do interior de São Paulo, daqueles filhos de papai de educação esmerada que adentram a política para laborar na perpetuação de sua espécie ameaçada, a classe dominante de mentalidade feudal, é ex-secretário de Maluf e ex-ministro de Fernando Collor, sendo desses conservadores e liberais que permeiam sua mente medieval com traços superficais de modernidade, procurando dar aparência nova ao caquético liberalismo de Milton Friedman (cuja obra máxima teve o sugestivo nome de "Capitalismo e Liberdade"), numa época que a ascenção da china demonstra que a economia de expansão vigiada pelo poder regulador do Estado é a bola da vez da economia mundial. Insurge-se contra um programa social que apesar de distribuir riqueza a alguns anos, não consegue diminuir a desigualdade social de um país onde a diferença entre o ganham os mais ricos e o que ganham os mais pobres é uma das maiores do mundo. Exige que os pobres e miseráveis trabalhem duro, fazendo isto de maneira hipócrita e demagógica, pois sabe que uma pessoa que foi gestada por uma mãe que passou fome e não teve nenhum acompanhamento pré-natal já nasce física e mentalmente comprometida; sabe que uma pessoa que não teve atendimento básica de saúde, pois o Estado por séculos não a proveu, não tem condições nem de capinar café ou cortar cana hoje em dia; sabe que uma pessoa que não teve acesso a educação porque o Estado sempre foi ausente, não consegue sequer prestar serviços domésticos no dias de hoje, porque até esta ativiade se modernizou e exige algum estudo. Não será em seis anos que um governo bem intencionado ira reverter 500 anos de misérias e descasos propositais e condenar algo tão novo e já tão abrangente como o bolsa-família, sem uma análise efetiva de seus resultados é fazer oposição deletéria, pelo simples fato de não pertencer ao grupo que no momento está no poder e por ser isto que seus pares dele esperam, certo ou errado, bom ou mal para o Brasil.

Anônimo disse...

Vou mexer com o sentimentalismo de muita gente. Vou tomar porrada até...
Mas façamos uma reflexão: Essas famílias que se beneficiam do "BOLSA MERRECA" diminuíram sua miséria e passaram a gastar mais nos mercadinhos, farmácias e lojinhas que não viam a cor do dinheiro, ou seja, sairam lucrando. Estes compraram mais dos atacadistas que, por sua vez ...TRALALÁ, TRALALÁ, TRALALÁ...Resumindo; os pequenos foram beneficiados sem prejuízo da cadeia econômica maior. Os miseráveis passaram a viver melhor e isso é obrigação do ESTADO.
E agora a "ferida":
O voo 447 consumiu mais de 200 vidas - IN-FE-LIZ-MEN-TE, e faço coro com os se condoem com os familiares, mas no voo não havia nenhum miserável dependente de bolsa "esmola" como os DEMO E TUCANALHA gostam de dizer, no entanto, o Estado está gastando (e é mesmo obrigação dele) milhões na busca de corpos, mas ninguém ousa falar sobre despesas do governo. Vejam bem, acho mesmo que essa é a obrigação da Nação e um respeito aos mortos e aos seus familiares.
Agora pergunto: se é justo gastar com os mortos, por que seria uma atitude eleitoreira gastar com os vivos?