"Quase todos os países da Europa Ocidental já tiveram longa e desegradável experiência econômica restritiva, controlada pelo governo. Hoje a maioria dessas nações adotou um sistema de mais liberdade e competição, e goza de prosperidade nunca vista.[...].
Voltei de uma recente viagem de 15 semanas pela Europa com duas impressões predominantes. A primeira foi a do bem-estar auto-suficiente refletido nas vitrines repletas das lojas, nas estradas congestionadas de automóveis, nas multidões que afluem aos lugares de recreio, nas cifras [...].
À medida que as pessoas se tornam mais prósperas vão perdendo o interesse pelos dogmas socialistas. E quando abrem mão de práticas socialistas como racionamento, leis de inquilinato e nacionalização de empresas, automaticamente se tornam mais prósperas".
Trecho de um artigo de William Chamberlim, na Seleções de janeiro de 1961, que tio Lukas está lendo.
Imagino que esse cara, vivo fosse, iria querer que todos esquecessem o que ele escreveu.
2 comentários:
Lukas, não creio que ele iria pedir para esquecer o que escreveu. Na essência, me parece correto o texto. Claro que "deus" mercado não é panacéia para todos os males, porém "deus" Estado também não é. As experiências socialistas, não obstante grandes avanços se comparados com a situação anterior dos países onde foram implantadas, não geraram mais riqueza para a população do que países sob regime capitalista, não é?
PS. Gostou da rádio que te indiquei?
Se ele morasse em Cuba, ganhando um salário máximo de 20 dólares por mês, sofrendo restrição alimentar, tendo que dividir um único apartamento com outras duas ou três famílias, andando em carros fabricados em 1950, proibido de usar internet, de assinar jornais, ou mesmo de sair do país (vide os emocionados depoimentos dos talentosos integrantes do "Buena Vista Social Clube"), com certeza teria ainda mais convicção do que escreveu. o Dennis tem razão. O Estado Social não é, de jeito nenhum, a solução. Vale lembrar das constituições mexicana de 1917 e alemã de 1935 (estado intercencionista é um desastre). O holocausto russo (com 20 milhões de vítimas da fome) não nos deixa esquecer disso. E há uma infinidade de outros exemplos...
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