6.2.09

Da turminha que fudeu com o mundo

Deu trabalho trancrever isso.
É de uma Seleções do Reader's Digest, de julho de 1962 (o ano que vim ao mundo) . Achei por acaso ontem à tarde na minha coleção. Vamos lá... (Lembrando que Seleções é ultra-reacionária).

Nos ataques socialistas ao regime capitalista o princioal vilão são os lucros. Retratam- nos (grifo do tio Lukas) como monopolizadores, injustos, excessivos. Julga-se comumente que são conseguidos ou por um acrécimos dos preços ou por uma redução dos salários. Afirma-se que os lucros de alguns são a causa da pobreza das massas.
A verdade é exatamente o contrário (...)
A função social dos lucros e perda é
1) Elevar ao máximo o estímulo à produção.
2) Equilibrar a produção entre milhares de diferentes artigos e serviços de modo a fornecê-los na proporção desejada pelos consumidores.
3) Estimular incessantes aperfeiçoamentos na eficiência, reduzir o custo, e, portanto os preços.
4) Colocar o capital e a direção da produção nas mãos daqueles que se mostram capazes de bem servir servir os consumidores.
(...) -Henry Hazlitz

O noqueiro se vira aí para analisar o texto, escrito há 46 anos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tenho 49 e lia essa revista mensal, mas aos poucos despertei para o conteúdo dirigido, pró-americano, da Seleções.

Uma geração inteira forjou o seu pensamento através de publicações da espécie e assemelhados, o que explica, em parte, os 700 mil assinantes de Veja.

[Ze Telles]