10.9.08

Protógenes

Em meio ao fogo cruzado do grampo que derrubou a cúpula da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz publicou "Sinto vergonha de mim" em seu blog - um desabafo em forma de poesia na qual ele diz: "Tenho vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro."

5 comentários:

Anônimo disse...

As pessoas sérias e honestas estão órfãs. São perseguidas, molestadas e inquiridas como se bandidas fossem. Quem viu o Arthur Virgílio indagando o Lacerda ontem como se fosse a mais fina flor da ética e da moral, desiquilibrado e raivoso como sempre parecia estar possuído. E põe po po po possuído nisso. Desculpem a gagueira súbita. Há uma inversão completa de valores na república dos bacharéis. Agente público sem autoridade moral é o que a tucanalha deseja. E já que semvergonhice pouca é bobagem, nesse embalo liberaram os larápios que assaltaram o Banestado, anulando seus processos pelo STJ. É o supremo fazendo escola. E a escola fazendo festa.
Resumo da ópera, só agente sério está sendo punido, nesse momento nessa esbórnia.
Ivan

Anônimo disse...

O DD, só para se ter uma idéia, em seu "início" de carreira, que é mais suja que pau de galinheiro, foi iniciado por ACM, na Bahia... daí nem precisa dizer mais nada...

Os tucanos (tucanalhas) e seus comparsas, a entender, o Gilmar Mendes, são campeões em se tornar vítimas das acusações a que são submetidos, sempre com a ajuda da imprensa podre...

No caso de super-faturamentos de ambulâncias, na eleição de sampa, ninguém analisou as acusações que pesavam contra serra mas, investigaram os "aloprados"...

No caso do suposto mensalão, ninguém investigou o mensalão mineiro do PSDB...

Nesse caso de grampos, se existiu ou não, ninguém sabe, esquece-se a corrupção, a roubalheira, os pilantras pegos com a mão na botija, desde Dantes até pitta e Gilmar mendes que, escandalosamente, se valeu do cargo para soltar os companheiros e, para jogar um pouco de água fria em tudo, ao menos das explicações que tem que dar a sociedade, inventa a historinha dos grampos onde de pilantra, vira coitado e passa a bater, juntamente com o PSDB e o DEM...

E o burro dos ministros de Lula e ele próprio, baixam a cabecinha, como se realmene o que os pilantras falam fosse a mais pura verdade...

E tome CPI para servir de palanque eleitoral das raposas políticas corruptas como arthur virgílio, Alvaro dias e outras tranqueiras ...

Anônimo disse...

O diretor da Abin disse que a agência "jamais, em qualquer situação, utilizou mecanismos espúrios ou ilegais para o cumprimento de suas missões institucionais" --numa referência direta às escutas telefônicas clandestinas. Segundo Fortunato, os grampos telefônicos ilegais são um "câncer" que deteriora o Estado democrático de Direito.
"Considero as escutas clandestinas conduta gravíssima e criminosa por violar garantias constitucionais de proteção à vida privada e intimidade dos cidadãos. É um câncer que deteriora o Estado Democrático de Direito", disse.

Anônimo disse...

Em um desabafo durante depoimento à CPI das Escutas Clandestinas da Câmara, o diretor de contra-inteligência afastado da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Paulo Maurício Fortunato, disse nesta quarta-feira que o delegado Protógenes Queiroz, da Polícia Federal, deve ser responsabilizado por "descontroles" ocorridos durante a Operação Satiagraha --inclusive eventuais escutas telefônicas clandestinas.
Ao negar que agentes da Abin tenham realizado grampos ilegais, Fortunato disse que a agência está "pagando um pato" que não é dela, e sim do delegado, responsável por coordenar a Satiagraha.
"Que existiu descontrole dentro do departamento da Polícia Federal, existiu. [...] Esse problema é da PF. Tudo foi feito dentro do prédio da Polícia Federal. A Abin, nada foi feito. Não houve reunião de agentes, o delegado Protógenes não montou sua base dentro da Abin", afirmou.
Fortunato criticou a participação do agente aposentado do SNI (Serviço Nacional de Inteligência) Francisco Ambrósio Nascimento na Operação Satiagraha ao afirmar que o servidor dividia uma sala no quinto andar da sede do DPF (Departamento de Polícia Federal) com Protógenes. Ambrósio é acusado de coordenar as escutas telefônicas clandestinas realizadas supostamente pela Abin na operação.

Anônimo disse...

Eu tenho pena é da Polícia Federal. Estavam indo tão bem... Até 94, 95, ganhavam uma merreca, não tinham nem viatura pra trabalhar. Daí o FHC enfiou dinheiro, os caras trabalharam e conquistaram a confiança da população. Agora vem esse sujeito com nome de remédio, faz um inquérito policial estapafúrdio (não que DD não seja ladrão, não é isso), mas um bagulhão mal instruído, cheio de opiniões pessoais e achismos e fode com tudo. A PF acabou depois disso. É preciso aprender a lógica das coisas: investigação séria, depois MP, depois judiciário, depois condenação e depois imprensa. O método adotado pelo proctogénes (investigação capenga e imprensa) não vai dar em nada. E não é culpa do STF, é culpa do ego.