22.8.08

Esquisito mesmo

Sobre a derrota da seleção de futebol feminino, leitor do blog da Helena escreve:
Excesso de estrelismo das nossas atletas. Era um tal de pegar a bola segurá-la, para aparecer o máximo de tempo na TV. O ego de cada uma delas estava espicaçado ao máximo. Por puro egoísmo, preferiam segurar a bola do que entregá-la a alguma companheira que estivesse melhor posicionada. De equipe só tinha o nome. Prevaleceu o individualismo. Com essa atuação medíocre, só podia mesmo acontecer essa calamidade a que fomos obrigados a assistir.

Tio Lukas assistiu parte do começo do segundo tempo e também notou isso.

2 comentários:

Anônimo disse...

Assisti a partida de forma espasmódica e também notei isso. Se jogassem com senso coletivo, aliado à boa técnica que indiscutivelmente possuem, as brasileiras seriam imbatíveis no atual futebol feminino mundial.

O mesmo não se pode dizer do masculino, o qual, tecnicamente, está nivelado às tão somente boas seleções do mundo, e como a boa performance sempre dependeu de craques acima da média, artigo raro atualmente, o time do tosco Dunga tenta compensar essa ausência de bons jogadores com o coletivismo, mas falta humildade para tal mudança.

A prata das "meninas" (no masculino, Galvão jamais os chama de meninos. Repararam?) continua sendo um grande feito, até porque tal posto está incompatível com a estrutura do futebol feminino no país.

Após as derrotas, os "craques" retornarão para os seus clubes, recebendo gordos salários em euros, sendo certo que Pequim terá sido apenas uma parada para férias na pré-temporada, enquanto que a maioria de nossas craques retornarão à dura realidade em que estão metidas no futebol feminino do Brasil, sem apoio à altura de seu real valor, à exceção de uma ou outra que jogam na Europa.

Anônimo disse...

Na minha avaliação, Pato é um engodo que a mídia tenta enfiar goela abaixo, como tenta insistentemente enfiar Felipe Massa na F-1.

Agora, é claro que o técnico (?) brasileiro, ao trocar Pato por Jô, revela extrema falta de sensibilidade, beirando irresponsabilidade. Penso que Jô, apesar de ex-corintiano, jamais deveria ser convocado para a seleção olímpica.