7.5.08

Poesia

A MARIA OLGA

Por quanto tempo essa saudade ainda
Vai abater meu peito tão sofrido
Ao morreres, mãe, talvez tenha morrido
Metade eu, na tua paz infinda

Os teus canteiros ainda tão floridos
Reclamam a volta das mãos que plantou
A doce lágrima que ao luar regou
Os roseirais em rogos doloridos

Trago-te flores do teu pé de Hortênsia
As preferidas lá do teu quintal
Para externar a ti minha querência

E vou vivendo neste mundo mau
Parte de ti viva em minha existência
Até o dia do encontro final

11/05/2008

(Feliz dia das mães)
(Carlinhos Medeiros)

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