27.4.08

Humor de prima

O ator Moisés, que interpretou o profeta Charlton Heston no filme “Os Dez Mandamentos”, foi encontrado morto ontem, no Monte Horeb, a apenas alguns quilômetros de chegar à Terra Prometida. A terra tinha esse nome por haver sido prometida aos hebreus pelo candidato Javé que, caso eleito Deus de Israel, lhes concederia algumas glebas de terreno em Canaã a juros subsidiados.
Mas após o rumoroso escândalo conhecido como “O Bezerro de Ouro” (famosa churrascaria especializada em vitela, na Faixa de Gaza, onde os hebreus, durante um almoço, abusaram do torresmo à pururuca, contrariando os princípios da culinária kosher), Javé esfriou seu relacionamento com o eleitorado, o que obrigou Moisés, para sobreviver, a levantar patrocínio para o rally “40 anos no deserto do Neguev”.
Moisés também defendeu alguns trocados como presidente da Associação Nacional do Cajado, que pregava o armamento dos pastores com cajados automáticos para domar as ovelhas negras dos rebanhos, uma vez que, nas palavras do ator, “quem acha que isso se resolve com conversa são os democratas”.
Ultimamente, acometido por Alzheimer, Moisés vivia dando declarações confusas e evidentemente delirantes, como “Fui eu que abri os gafanhotos e roguei a praga do Mar Vermelho”, ou “Em época de estiagem no Nilo, jacaré no seco anda”.
A Associação Nacional do Laquê para Filmes Bíblicos emitiu nota lamentando o ocorrido e elogiando o ator por haver feito em “Os Dez Mandamentos” um papel “muito cabeça”. (Nelson Moraes- do "Ao Mirante, Nelson!)

Um comentário:

Anônimo disse...

parece coisa do blog "Jesus me chicoteia" do Marco Aurélio e sua "Bíblia Sacaneada"