* Nessa segunda de manhã fui no boteco, dois, na verdade. Em um deles havia- sem gozação- seis pedreiros enchendo o pandu de cachaça. Um deles, brincando, disse que estavam fazendo reunião para ir ao Sindicato reclamar direitos trabalhistas. Ficaram lá, não sei até que hora. Sei que ninguém levantou uma lajota.
* Aí veio um outro contando uma história que aconteceu com ele durante a semana. Foi internado e lhe deram um frasco de soro ( dois litros, segundo ele). Quando o enfermeiro saiu ele trocou o dele, cheio, com o de um idoso, que já estava no fim. "Foi rapidinho pra acabar. Eram uns dois litros pra eu consumir, véio. Troquei, chamei o camarada [o enfermeiro] pedi pra ir embora dizendo que tava legal e caí fora".
* Aí veio o Mala contando uma história de um apostador de jogo do bicho, seu conhecido. "O véio era aposentado e dormia depois do almoço pra sonhar com bicho e jogar. Era viciado. Ia de manhã no boteco fazer jogo pra 11 horas pensando no bicho que ele sonhou na noite. Depois almoçava 10 da manhã e botava a mulher e os dois moleques pra dormir e sonhar pra ele jogar no bicho pras duas da tarde. A mulher e os moleques dava as dica pra ele.
Aí, lá pras três horas ele tomava café e dormia pra sonhar e jogar pras 18 horas".
Eu si divirto com esse pessoal.
Um comentário:
Tio
Esses dias te vi saindo daquele bar da nildo ribeiro de esquina com o borba gato. Passei de moto azul e te comprimentei. Não sei se vc lembra...
esses caras dos botecos são legais pra caramba...
Escreve um livro sobre essas conversas de bar aí q dá sucesso...
Abração Tio
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