Do livro Piratas sobre o arrependimento dos bandidos ao se verem com o pé na cova:
" (...) Trancados a sete chaves nos cárceres do forte da Costa do Cabo, os piratas perderam toda e qualquer esperança de fugir. Às vésperas de irem a julgamento, a maioria mudou de tom e atitude. Os insolentes se fizeram cordatos, os impacientes ficaram quietos e os mais profanos se tornaram crentes e devotos.
Havia os que cantavam os salmos três vezes ao dia". (pág.271)
Na página 313, lemos "No último momento Peter Scudamore [médico de bordo de um navio pirata] percebeu a loucura e perverssidade de um modo de vida que o trouxera à forca. Sem qualquer esperança de ser perdoado, pediu e obteve adiamento da execução por dois dias para se reconciliar com Deus.
O cirurgião passou o tempo todo compenetrado em leitura das sagradas escrituras e orações em penitência pelos mal-feitos que cometera. Mesmo com a corda no pescoço, pedia aos executores que tivessem paciência com ele, permitindo que recitasse o Salmo 31, o que fez inteiramente de memória".
Pro noqueiro ver que esse arrependimento, leitura da Bíblia, conversão à igreja evangélica, e cara de tadinho, não é de hoje. Os textos acima foram escritos em 1721.
Nenhum comentário:
Postar um comentário