9.6.07

E áí? E o mano?

O que faz um jornalista da imprensa marrom quando não tem o que dizer e prefere partir para o sensacionalismo. Veja bem: O Presidente Lula esteve na índia onde foi recebido pelo primeiro-ministro Manmoham Singh. Entre negócios importantes tratados pelo Presidente estava o de aumentar em quatro vezes o volume de comércio até 2010, aproximando Brasil e índia, duas das economias que mais crescem no mundo.
E tem mais: em Nova Déli, o diretor-geral da Paramount Airways, M.Thiagarajan, lhe informou sobre a compra de 40 jatos Embraer -170, produzidos pela brasileira Embraer, sediada em São José dos Campos (SP). A nova encomenda deve girar em torno US$ 2 bilhões. Depois Lula recebeu o prêmio Nehru comenda do governo indiano para personalidades que promovem a paz no mundo, só entregue antes a personalidades como Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela e Martin Luther King. Silêncio nos jornais Brasileiros.
Depois,o presidente foi à Berlim, na Alemanha, como chefe de estado convidado para participar da reunião do G8, o grupo dos sete países mais industrializados e a Rússia..O secretário-geral da ONU foi encontrar o chefe do governo brasileiro Lula e prometeu tentar facilitar as discussões para entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Na Alemanha Lula, ainda recebeu representantes da política e da indústria da Alemanha, que anunciaram novos investimentos em São Paulo. Só uma fábrica de automóveis vai investir R$ 2,5 bilhões. Silêncio nos jornais Brasileiros.
Em meio ao sucesso da viagem do Presidente Lula e outras tantas boas notícias para o Brasil, a nossa querida imprensa, lembrou apenas de perguntar ao Presidente, sobre seu irmão.? Oras, tenha paciência! O Jornal Nacional, além de não fazer uma cobertura decente sobre a viagem do Presidente, abriu manchete "Presidente se irrita com pergunta sobre o irmão". "Deixa eu dizer pra você uma coisa: é que eu não acho justo depois de uma reunião com cinco países importantes, pra discutir um assunto dessa magnitude, você me perguntar um assunto que eu poderia responder pra você na segunda-feira em São Paulo, na terça-feira em Brasília, na quinta-feira no Rio de Janeiro", disse Lula. A pergunta sobre Vavá havia sido acertada, em comum acordo, pelos jornalistas brasileiros.
O secretário de Comunicação, Franklin Martins, mostrou-se contrariado ao ouvir a pergunta e manteve sua cabeça baixa enquanto Lula a respondia. Horas antes, na porta da Embaixada do Brasil em Berlim, onde Lula estava hospedado, Franklin Martins havia reagido ao interesse dos jornalistas em obter informações sobre o caso, sob o argumento de que a denúncia contra Vavá “está morrendo por inanição”. Ou seja, por falta de fatos novos expressivos.
Franklin Martins criticou a imprensa por não fazer uma investigação paralela à da PF e por aceitar o material fornecido por suas fontes, sem questionamento nem averiguação.
(Blog da Helena)

2 comentários:

Anônimo disse...

Sempre disse isso e vou continuar repetindo: a imprensa inglesa sensasionalista está fazendo escola e os jornalistas brasileiros se tornaram seus melhores alunos. De alguns anos para cá acabou-se o jornalismo de fato no Brasil, aquele jornalismo investigativo, apurativo, confiável. Editores e repórteres que "se prezam", passaram a voltar suas atenções e manchetes para escândalos. A verdade não mais interessa. Ela é prublicada no dia seguinte, numa nota de rodapé. Se tiver espaço, lógico. Em Maringá temos grandes exemplos desse trabalho covarde e sem escrupúlos. Qundo me aposentar, daqui a 10 anos, farei questão de relatar minha experiência nesse mundo cruel em livro. E melhor: vou dar nomes aos bois.

Anônimo disse...

Lukas, se possível, corrija erro de digitação: publicada