A missa na nova igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, ontem à noite, foi muito linda. A igreja ficou lotada e contou com a presença de Dom Jaime, que oficiou a maior parte da celebração. Quase todos com velas acesas, distribuídas na entrada. Na acolhida, padre Luiz me abraçou e me lembrou de algo que tava passando batido (tô ficando caduco, acho) : "Você tem um papel muito importante na construção dessa igreja", falou. Aí eu entrei no templo e vi aquele mundaréu de gente. Foi quando caiu a ficha.
Foi num sábado de manhã, em meados de 2003. Houve um mutirão e fomos, eu e mais uns 15 voluntários, além dos três engenheiros que fizeram o projeto. Aí, devido à minha altura, fui escolhido pra fazer um treco lá que eu não lembro o nome. Consistia em segurar um fio com um ferro e soltá-lo na divisa de uns fios de naylon que foram trançados de lado à lado.
Aí depois eu fiquei um eternidade agachando e levantando e anotando uns números na madeiras. Lembro que fiquei quase dois dias sem poder andar, com dores nas pernas.
Depois, no inverno de 2004- um frio da loba- tio Lukas foi por três vezes ajudar a carregar entulhos. Devo ter carregado umas 2.000 toras de eucalipto.
Agora, falando de Dom Jaime, entrevistei-o em 97 para o "Maringá 50 Anos", uma série que o Diário publicou, mas nunca havia assistido à uma missa celebrada por ele. Não é que o homem é bom mesmo?
Um comentário:
Também fui lá ontem com minha esposa. Foi bonito mesmo.E legal você ter participado da construção da igreja, por pouco que tenha sido.
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