Da Folha de São Paulo (aquela) deste sábado:
"Parte dos 44 presos do Centro de Readaptação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes (589 km a oeste de SP) que iniciaram greve de fome na última segunda-feira está burlando a forma de protesto comendo açúcar e bolachas possivelmente estocados nos dias que antecederam o início do movimento."
O fato me lembra a greve de fome feita por alguns professores em 88, ou 89, reivindicando aumento de salário. A sede do sindicato ficava no edifício Atalaia. Por volta de duas da madrugada os caras desciam e iam comer cachorrão na esquina da Joubert com a Júlio Mesquita. Na época meu QG era na revista Pois É, no mesmo prédio, e os porteiros contavam tudo pra gente.
No dia seguinte dá-lhe água mineral, colchonete e cara de fome e fotos e imagens pra imprensa. Nego engordou uns três quilos com aquela mistura diabólica regada à maionese.
Alguém acredita que o Anthony Garotinho ficou 11 dias sem botar algo substancioso naquela barrigona?
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