25.5.07

Terra de ninguém

Mesmo sem depor, sobrinhos do governador do Maranhão são soltos

Os dois sobrinhos do governador do Maranhão, Francisco de Paula Lima e Alexandre Maia Lago, foram libertados, apesar de terem se negado a prestar depoimento sobre a Operação Navalha. Os habeas-corpus foram concedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Eles são suspeitos de fraudar licitações do governo do Maranhão em benefício da construtora Gautama. (CBN)

3 comentários:

Anônimo disse...

Venho através deste conceituado Veículo de Comunicação, pleitear junto a população, o fim das operações da Policia Federal no Brasil.

Visto ser uma instituição de enorme competência e de trabalho exemplar. Acontece que nos enche de esperança de um Brasil melhor, mais justo, decente, honesto, capaz de acabar de vez com a corrupção que assola este País.

Vejam se tem cabimento essa Delegada Federal, Júlia Vergara, mandar prender tão renomeadas e ilibadas personalidades Catarinenses e Gaúchas, pessoas estas que inúmeras vezes foram agraciadas com títulos de Cidadão Benemérito, personalidade isto, personalidade aquilo, pelas Câmaras e Assembléias de seus Estados, quando não por ambos.

Esta Delegada tá no mínimo querendo aparecer, com quem ela pensa que tá lidando? Com algum Mané? Com algum João ninguém? Com algum operário? Com algum trabalhador?

Não!!! Ela tá lindando com Senhores respeitáveis!!! Donos do mar, dos costões, dos mangues e por que não da Ilha!

E o que esta Delegada pensa que vai conseguir? Uma condenação? Um pronunciamento? Tente Dr.ª Delegada e veja o que o Supremo Tribunal Federal dirá! O máximo que a Dr.ª Delegada conseguirá será seu afastamento para um lugar bem distante, lá pros cafundó do Brasil, quando da troca de Governo, pois este hoje lhe dá condições de trabalho, quem sabe o próximo não seja sócio de Senhores tão respeitáveis? O que Dr.ª espera de tão respeitável órgão, STF?

Dr.ª Júlia Vergara, por favor não nos encha de esperança, mantenha-nos na ignorância, pois enquanto os Homens e Mulheres de Bem, não adquirirem a audácia dos canalhas que assolam este País, senhores estes condecorados por instituições públicas, é melhor não nos iludir com falsas ilusões de que este será um País decente.

Certa vez ouvi dizer que: Se encontrares um escravo dormindo não o acorde pois ele pode estar sonhando com a liberdade. Eu costumava dizer: Se eu encontrar um escravo dormindo eu o acordo e lhe falo da liberdade!

Hoje eu digo: Que se encontrar um escravo dormindo eu não o acordo, pois ele pode estar descansando da dura realidade de ser escravo, e se eu lhe despertar do sono posso estar lhe despertando da ignorância de ser escravo e lhe acordar para a triste, amarga e dura realidade de ser Brasileiro.

* Joel Maurilio Carvalho da Silva é um cidadão de São José/SC.

Anônimo disse...

Flávio Freire

SÃO PAULO. A mobilização no Congresso, no Judiciário e no governo contra possíveis excessos da Polícia Federal na Operação Navalha foi criticada por dois dos principais especialistas nas áreas de direito e ética do país. O professor de filosofia e ética da Unicamp, Roberto Romano, e o jurista Dalmo Dallari afirmam que a preocupação sobre o trabalho dos agentes federais parte de quem teria seu nome envolvido no esquema ou, então, teme ser enquadrado em novas ações policiais.

— Essa grita não passa de jogo de cena, principalmente dos que temem ser atingidos e podem ser presos amanhã — disse Dallari, que associa o protesto contra o trabalho da PF principalmente aos advogados de defesa dos acusados.

— O problema é que muitos desses advogados têm relação em vários setores — disse.

Roberto Romano concorda: — Nessas investidas da polícia, no mínimo 70% dos que foram implicados têm alguma coisa a responder diante da Justiça e da sociedade. E aí chega a hora de essas pessoas alegarem que estão sendo perseguidas, seja pela PF, pela imprensa ou pelo Ministério Público. De tanto usar esse subterfúgio sobre fatos verdadeiros, eles começam a justificar o que fizeram com cinismo.

Romano disse que, em meio aos acusados, principalmente figuras de alto escalão, foi-se estabelecido uma espécie de salvoconduto coletivo: — O problema é que eles já partiram de salvo-conduto para a delinqüência, que é o privilégio de foro, o que permite que façam coisas horríveis do ponto de vista das conseqüências éticas, econômicas e políticas.

Dallari considerou abusiva apenas a apresentação dos acusados com algemas: — Só se deveria usar algemas quando se trata de preso violento ou quando há risco de fuga.

Sobre os parlamentares que tentam restringir a divulgação de dados da investigação, Romano é enfático: — Isso é tirania. Exigem para si o privilégio do foro e o segredo no andamento das coisas públicas. São esses que defendem a Lei da Mordaça.

Anônimo disse...

"— Essa grita não passa de jogo de cena, principalmente dos que temem ser atingidos e podem ser presos amanhã — disse Dallari, que associa o protesto contra o trabalho da PF principalmente aos advogados de defesa dos acusados.

— O problema é que muitos desses advogados têm relação em vários setores — disse."

Do texto de Juliana, chamou-me a atenção o trecho acima, o que realmente explica o temor de um Flavio D´urso (OAB/SP), pois este tem atuado no comando da entidade em causa própria, ou seja, no interesse de seus clientes.