Chegou pelos Correios, há pouco, o livro A Caminho de Wigan, de George Orwell, autor de 1984. O livro, longe de ser uma obra de ficção, é reportagem que mostra uma série de nítidas e cortantes descrições da minas de carvão da Inglaterra dos anos 30. Fala do desemprego, da desnutrição e do superpovoamento das áreas de trabalho.
Na obra, como em 1984, estão presentes a mesma atmosfera irrespirável, o mesmo aniquilamento do homem por sistemas sociais e regimes políticos injustos.
A semana tá garantida.
4 comentários:
Caro Lukas!
Se você gosta de livros dessa linha, aproveite para ler:
- Germinal (Zola)
- As vinhas da ira (Steinbeck)
São dois clássicos em que a estória inicia mal para os protagonistas e termina ainda pior.
Vale a pena!
Na verdade, os regimes injustos condenados por Orwel, em "1984", são os socialistas´, principalmente o soviético. Condenação semelhante foi feita na "revolução dos bichos". Orwell não se furtaria em condenar os regimes prototoltalitários sulamericanos: Venezuela, Bolivia e equador. E também as vontades totalitárias dos lideres do Brasil, Argentina e Paraguay.
Leia com bastante atenção. Talvez sirva para uma auto-crítica.
Olá, Quarentão. Tenho os dois. Já devo ter lido ambos umas cinco vezes. São pra acabar mesmo. Não dá pra escolher qual é o melhor.
A Caminho de Wigan segue a linha de Germinal.
Ao anônimo. Obrigado por explicar o que Orwell quis dizer em 1984 e em A Revolução dos Bichos. Eu não tinha entendido.
Dá um tempo, né meu.
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