Sobre George Orwell: Em 1995 fiz uma palestra para alunos de escolas próximas à biblioteca do Mandacaru. Devia ter uns 120 alunos. Pergunta vai, pergunta vem, e uma garota de seus 13 anos quis saber quais meus livros preferidos. Entre eles citei A Revolução dos Bichos e expliquei pra eles o porquê de eu gostar da obra.
Nessa época eu era um rato de biblioteca e, dois meses depois do papo com garotada, peguei o livro do Orwell pra dar uma conferida no cartãozinho do empréstimo. Só pra ver se minha dica havia surtido efeito. E não é que deu certo?
Os empréstimos passaram de três num período de 12 anos para 9, após a conversa que tive com os alunos.
A mesma coisa ocorreu com Os Meninos da Rua Paulo, que também citei no bate papo. De 16 empréstimos, pulou pra 29 em menos de três meses.
Muito legal isso tudo. Parece que não, mas a gente forma opinião com esses papos furados pelaí.
2 comentários:
Esse é o caminho...
Parabéns !!!
Lembro-me que nos idos da década de 90, convidei-o para uma exposição de suas "tiras" (ou rabiscos como vc fala), no Colégio Duque de Caxias - J. Alvorada, e o efeito também foi positivo; a molecada intereeou-se mais pela leitura de jornais. Claro que, na ocasião, você perdeu algumas tiras e até considerou normal. Obrigado.
Sobretudo, formar opiniões que libertem a mente das pessoas com livros de indiscutível qualidade. "Foda" é que quase sempre os formadores, os "homens do microfone", tentam aprisionar os "ouvintes" com meias-verdades.
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