Parece piada, mas não é. Um vendedor de passes que atua fora do terminal urbano terceirizou parte de seu serviço. João, como é conhecido na área há anos, vende passes e faz esquemão com cartões de integração (prática essa proíbida, segundo nossas "otoridades").
Há cerca de um mês, um amigo dele, desempregado, foi contratado para ganhar 15 pilas ao dia- mais almoço e água mineral. O funcionário vende diariamente uma média de 140 passes, o que rende ao boss 55 reais limpinhos, fora o que ele mesmo vende, sentado num banquinho no ponto da linha 466. João paga 1 real por passe ou crédito e os revende por 1,50. Entre seus fornecedores estão funcionários das Casas Bahia e Magazines Luiza, entre outros.
P.s.: O empresário do ramo de vale- transportes é defensor ferrenho da atual administração e votou no home.
2 comentários:
Dá uma matéria bacana.
Dava mesmo.Acho que os repórteres deveriam garimpar mais esse tipo de assunto ao invés de ficar sentados na Câmara, na cola da marli martins,edith,jhon, ex-prefeito,ex-secretário...lendo B.O. ... ou copidescando matérias enviadas pela prefeitura e pela Acim. Jornalista que se presa tem que ir pra ruas,nem que demore duas semanas pra fazer a matéria.
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